O governo da morte ataca novamente o SUS
Publicado: 12 Agosto, 2022 - 10h45
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano que vem, sancionada e publicada no Diário Oficial da União (DOU) na quarta-feira, 08 de agosto, vem com o veto de R$ 12 bilhões para a saúde. Mais uma ação desse desgoverno, ou melhor, desse governo da morte.
Com esse veto perverso e criminoso o orçamento para saúde em 2023 não atingirá o piso mínimo necessário para arcar com todas as despesas do Sistema Único de Saúde (SUS), em especial com as Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS).
Programas, como o enfrentamento à pandemia do COVID-19, sofrerão fortemente sem esse recurso, assim com toda a cadeia de assistência aos mais de 75% da população que dependem exclusivamente do SUS.
Para atender as demandas do SUS, o mínimo garantido por lei já não é suficiente. Desde a aprovação da Emenda Constitucional nº 95 no ano de 2016, o SUS já perdeu mais de R$ 45 bilhões entre 2018 a 2022, mesmo assim o governo da morte retira mais R$ 12 bilhões do orçamento.
Em detrimento ao veto para a saúde, o desgoverno tenta se manter no poder garantindo R$ 19 bilhões no orçamento secreto para o Centrão, a partir de Emendas parlamentares que dão sustentação provisória para lhe manter no cargo.
O SUS, mesmo com desfinanciamento, atende mais de 160 milhões de brasileiras e brasileiros que dependem diretamente desse sistema de saúde.
É preciso que Congresso Nacional derrube esse veto e garanta esses recursos para o SUS.
Defender o SUS é defender a vida!
Mauri Bezerra dos Santos Filho, secretário de Relações do Trabalho da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT) e secretário de Relações do Trabalho no SUS do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (Sindsaúde SP)