MENU

Artigo

A crise financeira no mundo e os direitos dos trabalhadores

Publicado: 26 Julho, 2012 - 16h37

 

As jornadas de mobilizações e manifestações  de greves que o  setor público no Brasil e na Europa; em especial na Espanha; tem aumentado em  consequência da crise  financeira e social que se alastra cada vez mais. A última grande manifestação, ocorrida dia 19 de julho, os espanhóis tomaram as ruas de mais de 80 cidades para protestar contra o pacote de austeridade do governo, de 65 bilhões de euros ( o Congresso espanhol aprovou o pacote, mas apenas com os votos do Partido Popular (PP), que está no governo). Os partidos minoritários de esquerda abandonaram a sessão. Foram 180 votos a favor, 131 contra e uma abstenção.

 

Os governos na Europa tem colocado seus parlamentos à disposição para salvar banqueiros e especuladores. Com essa decisão, retira direitos conquistados pela sociedade.  Direitos esses fundamentais para toda a classe trabalhadora, neste caso, atingindo principalmente trabalhadores  da saúde, educação, assistência social e da  seguridade social. Essas perdas de direitos se dão através do aumento da idade para aposentadoria, cortes de pensões, reforma trabalhista: redução de salários, fim de espaços de negociações, rompimento de acordos trabalhistas, etc . As lutas e as conquistas dos companheiros e companheiras trabalhadores do setor público e privado da Espanha se deram principalmente pela atuação da  Confederacion Sindical de Comissiones Obreras CCOO que tem feito neste cenário grandes e fortes enfrentamentos ao  parlamento e ao Governo Espanhol.

 

Nós militantes sindicais não podemos pacificamente assistir a isso sem ao menos nos indignar e nos solidarizar com as companheiras e companheiros , construindo uma ação mais concreta coordenada pela CSI – Confederação Sindical Internacional, dando respostas aos governos e ao capital, de que a classe trabalhadora não irá pagar essa conta com a exclusão social, onde as maiores vítimas serão as mulheres trabalhadoras.