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Artigo

O desespero do PIG

Publicado: 16 Junho, 2010 - 00h00

Escrito por João Felício, Sec. de Relações Internacionais da CUT e Rosane Bertotti, Sec. de Comunicação da CUT

Um estádio de futebol lotado de trabalhadores não é notícia para a grande mídia e se for, o enfoque é o quanto foi gasto e não a importância do evento. Manifestação de professores por salários e melhorias na educação é apenas um problema para o trânsito e suas demandas apresentadas há 16 anos, sob vários governos tucanos, são tratada como “ação eleitoral”. A inédita ascensão social de milhões de brasileiros e a respeitabilidade que o presidente Lula e o País conquistaram são omitidas ou tratadas com desprezo por revistas, jornalões, emissoras de rádio e televisão.

Um livro, escrito por um jornalista independente sobre o escândalo das privatizações tucanas e suas ligações com o Capo di tutti capi Daniel Dantas vira dossiê engendrado pela coordenação da campanha da Dilma contra o “inocente” José Serra. As mais estapafúrdias denúncias feitas por indivíduos que não representam absolutamente nada ou por notórios vigaristas viram manchetes, ganham editoriais e rendem páginas e mais páginas de um discurso monocórdio, norteado pelo ataque ao governo, pelo desprezo e criminalização dos movimentos sociais.

A expressão “Partido da Imprensa Golpista”, cunhada pelo deputado petista Fernando Ferro e popularizada por Paulo Henrique Amorim, não poderia ser mais atual e oportuna.

“Nunca antes na história do nosso País” houve um conluio tão generalizado e profundo dos meios de comunicação contra um governo, sua base de sustentação política e a organização dos setores populares. Mesmo os 9% de crescimento econômico registrado, apesar da crise internacional, são olimpicamente ignorados pelos barões da mídia, mais preocupados em pautar e elocubrar possíveis lacunas.

O Brasil se tornou protagonista na política internacional e é respeitado tanto por atores tão diferentes como EUA, Comunidade Econômica Européia e Japão quanto pelo Irã, Coréia Popular, Venezuela e Cuba. Além, evidentemente, dos demais integrantes do BRIC a quem se ombreia como economia emergente.

Todos os indicadores sociais apontam melhorias das condições de vida da população, graças à pujança do mercado interno, ampliação do crédito, criação de empregos e a distribuição de renda, também proporcionada e alavancada pelos programas sociais.

Qual é a razão, afinal, de tanto ódio? Por que a oposição feroz dos setores da mídia que optaram por amplificar um traço estatístico como é a opinião dos brasileiros que consideram o governo ruim ou péssimo, que mal chega a 6%? Por que o silêncio sepulcral em relação aos inumeráveis erros e às sucessivas gafes do candidato Serra, inviabilizando as 84 CPIs, a repressão aos movimentos sociais, o arrocho salarial, a multiplicação dos pedágios e o desmonte do estado?

Só uma concepção altamente reacionária e preconceituosa poderia amplificar o coro dos ressentidos, que julgam que comer três vezes ao dia, comprar fogões, automóveis, viajar de avião, ter casa própria e acesso ao ensino superior - e até mesmo à energia elétrica - deve continuar sendo privilégio de uns poucos e não direito de uma população de 190 milhões de homens e mulheres, do campo e da cidade.

Derrotado duas vezes nas urnas, o PIG volta agora à carga tentando desesperadamente impedir a continuidade deste projeto e já não tergiversa mais, vai direto ao ataque, convertendo-se em verdadeiro partido da oposição.

Para isso lançam mão de calúnias e deturpações flagrantes da história, abrindo espaço para as mais desqualificadas figuras, contanto que alinhavem algo contra a candidata que dará continuidade ao processo comandado pelo presidente Lula.

Parasitas sociais, que se auto-intitulam “socialites”, ganham espaço nestes veículos de comunicação para tentar desqualificar nossa candidata, utilizando argumentos preconceituosos e machistas. Colaboradores de governos tucanos assinam colunas travestidos de “analistas acadêmicos”, jornalistas veteranos atiram seu currículo na lata do lixo escrevendo manchetes tão vergonhosas quanto risíveis, muitas vezes desmentidas pela própria matéria.

O PIG está raivoso e sua enfermidade aumenta na mesma proporção em que cresce a aprovação interna e o respeito internacional ao governo, que a economia apresenta indicadores positivos, que a herdeira e sucessora desse projeto cresce nas pesquisas.

Felizmente o ódio diariamente destilado pelos meios de comunicação só contribuí para a sua desmoralização e o distanciamento do seu maior intento: derrotar o nosso projeto de desenvolvimento. Este se manterá fazendo o Brasil um país melhor, mais democrático e justo e será encabeçado nos próximos quatro anos pela primeira mulher a governar o nosso País.