Opinião - Dilma, pelas mulheres e homens do Brasil
Publicado: 19 Abril, 2011 - 00h00
Ana Perugini*
Um grito sufocado na garganta, um desejo de voar como o mais belo pássaro vermelho em sua evolução pelo céu infinito, um sonho que não morre de ver a alegria transbordante nos olhos de seus filhos. As mulheres alimentam, desde a formação do país, as mais profundas esperanças em um Brasil novo, de fato brasileiro, de fato digno e feliz, como o seu povo merece.
As mulheres indígenas que sofreram com o genocídio de suas tribos, as mulheres negras que choraram na travessia do Atlântico e com o sangue derramado nas senzalas, as mulheres operárias que sentiram na pele a dor da discriminação e do preconceito. As mulheres que, em diversos momentos de nossa história, não tiveram medo de, ao lado de homens igualmente corajosos, lutar pela santa e essencial liberdade, o nosso bem mais precioso.
Anita Garibaldi, Olga Benário Prestes, Bertha Lutz, Clarice Herzog, Margarida Alves e Dorothy Stang. Tantos nomes, tantas trajetórias pessoais, que simbolizam o projeto de um Brasil que não tem medo de lutar contra a miséria, que deseja abolir a chaga da ignorância e erradicar todas as formas de intolerância e exclusão.
Pois é com essas mulheres na memória, com a lembrança de sua contribuição histórica, que um novo Brasil vem sendo construído, nas ruas e indústrias de nossas cidades, ou nos campos agrícolas de nossa amada terra, como fruto do trabalho incessante de nosso povo e das políticas públicas que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva colocou em prática, a partir da eleição presidencial de 2002.
Um Brasil, que já é reverenciado como uma das potências emergentes, que vem possibilitando a ascensão social de milhões de pessoas em função de programas, como o Bolsa Família, e uma economia geradora de milhões de empregos e que, decididamente, vem se empenhando para dar moradia digna para todos por meio do Minha Casa, Minha Vida.
Essas conquistas do povo brasileiro são alcançadas em decorrência de um processo multissecular e dos compromissos que o governo da presidenta Dilma Rousseff assumiu e vem cumprindo nas mais diversas áreas. Dilma tem em sua biografia a comprovação de sua seriedade, de seu zelo com o dinheiro público e de sua identificação com as aspirações mais íntimas do povo brasileiro, o que acaba de ser demonstrado pela popularidade da ordem de 73%, conforme pesquisa Ibope, encerrado o período dos 100 primeiros dias de governo.
Demonstrou isso como secretária estadual no Rio Grande do Sul, confirmou suas credenciais como ministra da Energia e da Casa Civil no governo federal do então presidente Lula. Foi sob sua liderança que o programa Luz para Todos levou, pela primeira vez, energia elétrica para milhões que ainda viviam nas trevas do subdesenvolvimento. Foi com o seu pulso e inteligência que ações governamentais, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ainda no governo Lula, injetaram novos estímulos a vários setores da economia brasileira. E, agora, numa segunda versão, chamada PAC 2, em seu próprio governo, Dilma faz crescer o atendimento às crianças em creches, com a transferência de recursos para as prefeituras garantirem um direito elementar, e fundamental, da infância: a oportunidade de receber atenção total, em saúde e educação, nas creches.
É com o coração exultante de esperança, que vejo nela a energia, a força, a inteligência e a liderança, que farão com que os decididos passos dados no governo Lula rumo a um país de desenvolvimento igualitário e sustentável continuarão firmes, na estrada da beleza, da liberdade e felicidade para todos.
*Ana Perugini é deputada estadual, da bancada do Partido dos Trabalhadores, em São Paulo