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CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUES > EM REUNIÃO NO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, CNTSS/CUT E DEMAIS ENTIDADES DA ENFERMAGEM REJEITAM PROPOSTA DO SETOR PATRONAL PRIVADO SOBRE PAGAMENTO DO PISO

Em reunião no Tribunal Superior do Trabalho, CNTSS/CUT e demais entidades da enfermagem rejeitam proposta do setor patronal privado sobre pagamento do piso

29/11/2023

Confederação mantém mobilizados seus dirigentes e os trabalhadores de suas bases para que seja cumprido também para os profissionais do setor privado o que está estabelecido na Lei n° 14.434/2022

Escrito por: Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

 

As lideranças das entidades representativas dos trabalhadores e trabalhadoras da enfermagem presentes em reunião nesta terça-feira, 28/11, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, rejeitaram, por unanimidade, a proposta para o pagamento do piso salarial nacional para os profissionais do setor privado apresentada pela Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde). A negociação vem sendo conduzida pelo vice-presidente do TST, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, em virtude de demanda apresentada pelo setor patronal.

 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT) foi representada por sua dirigente nacional, Líbia Bellusci, que também é coordenadora do Fórum Nacional da Enfermagem. O tema vem sendo acompanhado pela direção da Confederação, inclusive foi destaque na pauta da reunião do último dia 27. O encontro desta terça-feira no TST teve por finalidade a apresentação da proposta do setor patronal, uma vez que a primeira fora rejeitada pelo Tribunal em 07 de novembro.

 

De acordo com Bellusci, a CNTSS/CUT mantém mobilizados seus dirigentes e os trabalhadores de suas bases para que seja cumprido também para os profissionais do setor privado o que está estabelecido na Lei n° 14.434/2022, do piso nacional da enfermagem. “Trata-se de uma pauta histórica defendida pela Confederação e não podemos aceitar esta proposta do setor patronal que prejudica enormemente os trabalhadores e vai contra as conquistas obtidas na lei do piso salarial”, afirma a dirigente.

 

As entidades presentes à reunião no TST divulgaram uma nota ao término do encontro afirmando a rejeição a proposta da entidade patronal, uma vez que não houve avanços em direção ao cumprimento a Lei do piso para enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras. O documento atual do patronato ainda incorpora o parcelamento para a implantação do piso, agora sugerido entre 24 a 30 meses, antes se estendia até 36 meses, sendo uma parcela inicial de 20% e as demais de forma semestral; assim como não considera aplicação de reajuste salarial por este período.

 

“Levando adiante o intuito conciliatório, as entidades profissionais se dispuseram a realizar proposta que contemple os interesses da categoria, levando em consideração que o piso já é garantido por lei, que as federações representam os trabalhadores em locais não assistidos por sindicatos, e que cabe aos sindicatos de cada região, ao final, a prerrogativa de negociação e acordo”, descreve a nota das lideranças da enfermagem.

 

A proposta dos trabalhadores ficou de ser encaminhada até a segunda feira, 04/12. Os dirigentes reforçaram a disposição de dialogar, mas, ao mesmo tempo, reiteraram que mantém o posicionamento firme em defesa dos direitos dos trabalhadores da enfermagem e pelo cumprimento da Lei n° 14.434/2022. Neste encontro de 28 de novembro, foi reiterada que a mediação nacional não inviabiliza as negociações locais e regionais, situação sempre defendida pelas lideranças dos trabalhadores.

 

A Lei 14.434/2022 prevê que tanto os estabelecimentos públicos quanto os privados devem pagar a enfermeiros e enfermeiras o piso de R$ 4.750. Para técnicos de enfermagem, o piso é de R$ 3.325, e, para auxiliares de enfermagem e parteiras, de R$ 2.375.

 

Leia também:

 

CNTSS/CUT assina Nota em defesa do piso salarial da enfermagem do setor privado em conjunto com entidades nacionais dos trabalhadores

 

TST nega proposta de patrões para implementação do piso da enfermagem

 

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José Carlos Araújo

Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

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