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CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUES > CNTSS/CUT, FIOCRUZ E CNTS SE REÚNEM EM LIVE NA QUINTA-FEIRA (24/02) PARA DEBATER RESULTADO DA PESQUISA SOBRE “TRABALHADORES INVISÍVEIS DA SAÚDE”

CNTSS/CUT, FIOCRUZ e CNTS se reúnem em live na quinta-feira (24/02) para debater resultado da pesquisa sobre “trabalhadores invisíveis da saúde”

21/02/2022

Transmissão acontece no facebook da CNTSS/CUT e CNTS a partir das 20 horas; Confederação, que apoiou projeto desde o início, será representada por seu presidente

Escrito por: Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

 

 

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT), Bendito Augusto de Oliveira, participa na quinta-feira, 24/02, às 20 horas, de live, transmissão ao vivo, para debater sobre os resultados da pesquisa da Fiocruz “Os trabalhadores invisíveis da Saúde: condições de trabalho e saúde mental no contexto da Covid-19 no Brasil”. A live, que conta com a parceria da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), será transmitida pelo facebook das duas entidades (cntsscut) e (cntssaude).

 

O evento contará com as participações do presidente da CNTS, Valdirlei Castagna, e a organizadora do estudo, a pesquisadora da Fiocruz Maria Helena Machado. A pesquisa abrangeu todo o território nacional e contou com o apoio de inúmeras entidades, entre elas a CNTSS/CUT e a CNTS, e possibilitou diagnosticar, entre os vários indicadores importantes, a vulnerabilidade de 2 milhões de trabalhadores da linha de frente da pandemia, apontou que 80% dos de nível técnico e auxiliar da saúde vivem situação de desgaste relacionado ao estresse psicológico.

 

O projeto se originou da pesquisa sobre as “Condições de Trabalho dos profissionais de saúde no contexto da Covid-19 no Brasil”, também da Fiocruz. Como desdobramento do trabalho inicial, este novo estudo abordou a situação dos trabalhadores de nível médio e auxiliar que exercem suas funções na assistência das equipes que atuam na linha de frente no enfrentamento da pandemia do Covid-19 nas redes municipais e estaduais de saúde.

 

O estudo focou como público alvo técnicos e auxiliares de enfermagem, de saúde bucal, de radiologia, de análise laboratório, de farmácia, bem como agentes de saúde, maqueiros, condutores de ambulância, recepcionistas, pessoal de segurança, de limpeza e conservação, entre outros profissionais. Foi realizado de forma transversal, com abordagem quantitativa e qualitativa, sendo capaz de gerar resultados que permitirão conhecer a realidade brasileira.

 

A pesquisa contou com a participação de 21.480 trabalhadores de 2.395 municípios de todas as regiões do país e identificou a dura realidade da ausência de direitos sociais e trabalhistas destes profissionais. “As consequências da pandemia para esse grupo de trabalhadores são muito mais desastrosas. São pessoas que trabalham quase sempre cumprindo ordens de forma silenciosa e completamente invisibilizadas pela gestão, por suas chefias imediatas, pela equipe de saúde em geral e até pela população. A pesquisa evidencia uma invisibilidade assustadora e cruel nas instituições, cujo resultado é o adoecimento, o desestímulo em relação ao trabalho e a desesperança”, destaca a pesquisadora Maria Helena Machado.

 

 

José Carlos Araújo

Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

 

 

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