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CNTSS/CUT assina manifesto da ISP que destaca Brasil como epicentro da pandemia no planeta e solicita solidariedade internacional

19/03/2021

Texto feito envolvendo entidades filiadas à ISP insiste para que organismos internacionais ampliem a pressão sobre o governo federal para que adote medidas de proteção à vida recomendadas pela OMS

Escrito por: Assessoria de Imprensa CNTSS/CUT

 

Os tristes prognósticos sobre a evolução da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) se confirmam tragicamente e o país se configura como o epicentro mundial desta crise sanitária. A população brasileira é vítima e sofre o resultado da negligência e negacionismo do governo federal na condução do combate ao vírus. Esta situação está sendo denunciada no documento da ISP – Internacional do Serviço Público sob o título “Brasil, epicentro da pandemia, pede solidariedade internacional”. A CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social está entre as entidades que assinam o documento.

 

Os números oficiais sobre a pandemia destacam que são mais de 11,6 milhões de casos e cerca de 283 mil óbitos. Isto coloca o Brasil em segundo lugar no número de mortos, perdendo apenas para os Estados Unidos. Um quadro trágico que vem sendo denunciado e combatido pela Confederação e seus Sindicatos e Federações filiados. O documento assinado agora é mais uma das parcerias firmadas com a ISP, Federação Sindical Internacional que reúne mais de 700 sindicatos que representam 30 milhões de trabalhadores em 154 países. Em 2020, ainda no início da pandemia, a Confederação foi uma das parceiras da entidade internacional na realização da pesquisa "Trabalhadoras e Trabalhadores Protegidos Salvam Vidas".

 

Este instrumento de análise reiterou as denúncias feitas pelas entidades filiadas à Confederação sobre a precariedade em relação às condições e relações de trabalho dos profissionais de saúde nas redes pública e privada. Um diagnóstico que demonstrou a falta de equipamentos básicos de proteção, ausência de formação para atendimento em pandemia, carga de trabalho excessiva, adoecimento psíquico destes profissionais levados pelo stress, entre outros pontos. Uma realidade cruel vivida nas redes de saúde e que, infelizmente, levou à morte um grande número de profissionais de saúde e de outras categorias consideradas essenciais.  Ainda naquele ano, foi levado a organismos e imprensa internacionais documento expondo a situação de descontrole da pandemia onde era apontada a necessidade de medidas urgentes para evitar as mortes de cidadãos e profissionais de saúde e o colapso das redes de saúde.

 

O que se viu neste ínterim foi a continuidade da política de descaso do governo federal no combate à pandemia, enquanto a maioria dos estados e municípios tentam encontrar saídas para a crise. O documento apresentado agora destaca que “as crises sanitária, social e política em curso no Brasil estão diretamente associadas à ausência de coordenação e de real interesse do governo federal no combate à pandemia, ao negacionismo em relação à ciência reiteradamente demonstrado pelo presidente da República Jair Bolsonaro e seu entorno ministerial, e à postura beligerante que ele tem adotado em relação aos consensos multilaterais e científicos no trato da Covid-19.”

 

O documento faz um relato da realidade atual e reitera o apelo “para que a comunidade internacional e seus organismos multilaterais de representação ampliem a pressão sobre o governo brasileiro para que este adote medidas de proteção à vida recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e por outras entidades representativas das variadas áreas de pesquisa científica e médica”. O foco na necessidade urgente da vacinação de toda a população também esta contida no texto: “Diante desse quadro e das limitações criadas pela política de desmonte do serviço público em curso em nosso país, entidades como a ISP estão empenhadas em campanhas para proporcionar alternativas de aquisição e distribuição de vacinas. Estamos lutando pela aprovação de projetos que tramitam no Congresso Nacional em defesa da imediata quebra de patentes das vacinas, medida que beneficiaria não apenas o Brasil, mas diversos outros países em desenvolvimento e pobres.”

 

Por fim, ao apresentar uma agenda de lutas, o documento destaca que “o movimento sindical e o movimento social brasileiros continuam, dentro dos limites impostos pela pandemia, cobrando, denunciando os problemas e pressionando por decisões guiadas com base na racionalidade e no humanismo.” Veja abaixo a íntegra do documento.

 

 

Brasil, epicentro da pandemia, pede solidariedade internacional

 

 

 

 

José Carlos Araújo

Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

 

 

 

 

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