CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUES > ESTE SÁBADO (6) É DIA DE ‘FORA, BOLSONARO’ E DE LUTA PELO AUXÍLIO EMERGENCIAL
05/02/2021
Para reivindicar a volta de uma renda mínima para milhares de brasileiros e brasileiras durante a maior crise sanitária da história, será realizado, neste sábado (06/02), o Dia Nacional de Luta pelo Auxílio Emergencial organizado pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. O dia também será marcado por mobilizações pelo fim do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL). [veja abaixo onde terá atos]
Pelo terceiro fim de semana consecutivo, estão programados carreatas, bicicletadas, atos públicos e ações nas redes sociais para denunciar o caos, o desgoverno e o descaso de Bolsonaro, que ignora o drama de milhões de famílias enlutadas e das que não têm dinheiro sequer para comer e das que podem ter problemas para se alimentar por causa da disparada da inflação.
Sem o auxílio emergencial, sem emprego e sem vacina para todos e todas, outra bandeira dos atos deste sábado, a situação é desesperadora, mas as prioridades de Bolsonaro são outras, flexibilização de armas e a reforma Administrativa que representa o fim dos serviços públicos, entre outras pautas.
Para o secretário de Comunicação da CUT Brasil, Roni Barbosa, este sábado vai ser o dia de reivindicar a volta do auxílio emergencial para que as pessoas mais necessitadas não passem fome. Segundo ele, é fundamental este processo de mobilização pelo ’Fora, Bolsonaro’ para mudar o rumo do país.
“A CUT estará junto com as centrais sindicais, as frentes e os partidos políticos progressistas num ato de solidariedade pedindo o retorno do benefício emergencial em diversas regiões do país”.
“A Central acredita que só com a saída deste assassino do poder, o país vai resgatar sua dignidade e dar condições mínimas de enfrentamento à pandemia e faze a economia voltar ao seu rumo para garantir empregos para a população. Só que para isso será preciso muita mobilização”, completou o dirigente.
Em vídeo publicado no site e nas redes sociais do Partido dos Trabalhadores (PT), a presidenta do partido Gleisi Hoffman disse que sábado é o dia de lutar por renda emergencial e dar visibilidade ao sofrimento do povo com objetivo de sensibilizar a sociedade para um grande movimento nacional de solidariedade ao povo brasileiro, principalmente às camadas mais vulneráveis que sofrem com os efeitos da pandemia.
“Na sua cidade procure se organizar com os movimentos sociais, com as igrejas para estar nas periferias, principalmente das grandes cidades, levar solidariedade ao povo, falar da luta pela renda emergencial e dizer que precisamos continuar enfrentando esta crise e nos protegendo. E, é claro, nunca esquecer: Fora, Bolsonaro!”, convocou.
Em sua conta no Twiiter, ela disse que “Bolsonaro mentiu que o Brasil quebrou para tentar justificar o fim do auxílio emergencial enquanto abriu mão R$ 348,4 bilhões em impostos pagos por empresários. É muito dissimulado! Pobre do brasileiro que tem que aguentar um presidente da República que despreza as necessidades do povo”.
Também nas redes sociais, a deputada Federal, Érika Kokay (PT-DF) fez campanha para a #VoltaAuxilioEmergencial.
“Temos mais de 14 milhões de desempregados, 10 milhões de pessoas passando fome e 40 milhões na miséria no Brasil. A economia está muito longe de dar sinais de recuperação. Defendemos o retorno do auxílio emergencial para garantir pão e dignidade ao povo”.
O jornalista e cientista social, Leonardo Sakamoto, denunciou em sua coluna na UOL, que o ministro Paulo Guedes está condicionando a volta do auxílio emergencial a novas reformas e disse que o funcionário de Bolsonaro está desconexo com a realidade que o país vive.
Segundo ele, o auxílio já deveria estar sendo pago novamente a milhões de famílias para que ficassem um pouco mais tranquilas em casa enquanto passa a segunda onda da covid-19. Ele disse ainda que a cada hora perdida com a discussão de medidas fiscais e reformas, 54 novos óbitos foram registrados nesta quinta-feira (4).
“A urgência do benefício é para salvar a maior quantidade de vidas que pudermos”, ressalta em outro trecho de seu artigo.
Solidariedade de classe
Roni contou que os petroleiros farão um ato de solidariedade com a venda de Gás a preço justo de R$ 40 em Araucária, região metropolitana de Curitiba. Segundo ele, sindicatos e movimentos sociais farão entrega de cestas básicas para a população mais vulnerável para mostrar toda solidariedade ao povo brasileiro, o que este governo negacionista deveria estar fazendo e não está.
“Bolsonaro nega a doença e não ajuda no combate à pandemia, pelo contrário, ele incentiva aglomeração, nega ciência e a vacina e por isso estaremos nas ruas para combater tudo que esse governo está fazendo contra a população brasileira”, ressaltou secretário de Comunicação da CUT, que também é petroleiro.
Agenda de mobilizações deste sábado
ATOS NAS CAPITAIS
ATOS NAS DEMAIS CIDADES E DISTRITOS
Érica Aragão e Marize Muniz
Fonte: https://bit.ly/3ro0QaY
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