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Sindicatos filiados à CNTSS/CUT realizam ato em defesa dos trabalhadores do Hospital de Campanha do Anhembi

08/06/2020

Ato, que contou com a participação do Sindicato dos servidores municipais, cobra melhores condições de trabalho e denuncia flexibilizações das relações de trabalho e do isolamento físico

Escrito por: Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

 

 

A defesa das condições de trabalho de todas as categorias profissionais que compõem a área da saúde, assim como dos demais trabalhadores essenciais, tem sido reforçada neste período de pandemia do novo coronavírus (Covid-19) pela CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social e suas entidades filiadas. Nesta segunda-feira, 08 de junho, foi a vez de adotar uma nova estratégia nesta luta com a unificação de sindicatos cutistas em um ato voltado à defesa destas categorias que atuam no Hospital de Campanha do Anhembi, na capital paulista.

 

Respeitando a lógica do isolamento social, o ato, que foi transmitido ao vivo pelas redes sociais, reuniu lideranças dos sindicatos dos trabalhadores estaduais da saúde, dos médicos, dos psicólogos e dos enfermeiros, respectivamente, SindSaúde-SP, Simesp, SinpsiSP e SEESS, entidades filiadas à Confederação, e o Sindsep, representando os servidores municipais. Os dirigentes foram verificar as denúncias da falta de condições de seguranças destes trabalhadores para prestar o atendimento aos pacientes no tratamento do Covid-19.

 

As condições inadequadas de trabalho, por falta ou má qualidade dos equipamentos de proteção individual, falta de testes, de espaços para descanso, entre outros direitos, levou estas lideranças a realizarem o ato e cobrarem dos gestores da Unidade municipal melhorias nas condições de segurança para todos os trabalhadores. A manifestação garantiu que uma Comissão formada por um dirigente de cada sindicato fosse atendida pelos representantes do Hospital de Campanha para dialogar sobre as reivindicações dos trabalhadores e para uma vistoria nas dependências.

 

A tesoureira da Confederação e secretária-Geral do Sindsaúde SP, Célia Regina Costa, participou do ato. A dirigente mencionou em sua fala que tem sido uma luta intensa em todo o país para que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados e lhes sejam garantidas condições de segurança para trabalhar. O Brasil, segundo observou, desponta no cenário mundial pela triste marca de estar entre os países com maior número de contaminação e óbito entre profissionais de saúde. Aponta que estes dados são resultados da irresponsabilidade dos governos federal, estaduais e municipais que não tomaram as medidas necessárias para conter a expansão da pandemia e nem para garantir a segurança dos trabalhadores e da população.

 

Clique aqui é veja a íntegra do ato:

 

A dirigente vê com grande preocupação as medidas que tendem a ser tomadas por todo o país para flexibilização do isolamento físico. Medida que vem sendo cogitada pelos governos Dória e Covas, respectivamente, Estado e Capital, sem que a curva de contágio esteja controlada. Ela ressalta que os profissionais estão trabalhando no limite, com péssimas condições de trabalho e, principalmente, submetidos a uma flexibilização das relações de trabalho. São formas cruéis de contratação que deixam sem assistência adequada os trabalhadores que são contaminados, seja no processo de tratamento da doença, seja quando da cura por não saberem se ainda serão mantidos os postos de trabalho.

 

“Não podemos concordar com esta política de descarte total dos trabalhadores da área de saúde. Estamos aqui para apoiar os profissionais desta unidade, que são vítimas do trabalho precário e sem as mínimas condições, o que deixa expostos todos os trabalhadores de todas as áreas. Não podemos concordar com isto. Cada vez mais temos que denunciar à imprensa e ao mundo o que fazem com os trabalhadores da saúde. Estamos aqui solidários com todas as unidades da cidade de São Paulo. Somos uma frente de sindicatos para ajudar a combater esta flexibilização e a falta de respeito ao ser humano, que está aqui para salvar vidas e não para morrer. Precisa ter cuidado com os trabalhadores para que possam salvar o maior número de vidas possível,” afirma Célia Regina Costa

 

Outra dirigente da Confederação, e também do Simesp, Juliana Salles de Carvalho, esteve presente no ato e focou na necessidade de que os governos garantam as melhorias necessárias para que os trabalhadores tenham condições de exercer suas funções sem serem expostos a riscos. É esta falta de condições denunciada pelos profissionais que levou a realização do ato. Informou que os governos em suas três esferas estão sendo cobrados para que dêem condições seguras aos trabalhadores.

 

“Precisamos denunciar e dizer que estes trabalhadores precisam de mais condições, de mais direitos, mais garantias que serão adequadamente tratados, vão ter treinamento e equipamentos de proteção individual, que terão garantia de salários caso adoeçam e que não vão morrer por conta de seu trabalho. Um trabalhador que vem aqui todos os dias para garantir à população que sobreviva a este período tão conturbado. Para garantir nossas vidas, nossos direitos e nosso trabalho adequado é que estamos aqui presentes hoje,” destaca Juliana Salles.

 

 

A presidente do Sindsaúde SP, Cleonice Ribeiro, mencionou a solidariedade com os trabalhadores do Hospital de Campanha do Anhembi. Reiterou que os governos não demonstram o mínimo de respeito com os trabalhadores e com a população. “Não respeitam os profissionais por não darem as condições de exercerem adequadamente suas funções com total segurança e tampouco com a população que vem a cada dia se contaminando mais por conta destas condições e da própria flexibilização do isolamento físico. Os trabalhadores destas unidades de Campanha precisam ter seus direitos reconhecidos. São contratos de trabalho precários que não dão nenhuma garantia. Se acontece alguma coisa com estes profissionais até suas famílias não têm nenhuma garantia de assistência,” declara a dirigente do Sindsaúde SP.

 

 

 

José Carlos Araújo

Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

 

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