CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUES > CNTSS/CUT REÚNE LIDERANÇAS DE SEUS SINDICATOS FEDERAIS PARA UMA GRANDE PLENÁRIA NACIONAL NESTE FINAL DE SEMANA (15 E 16/02)
13/02/2020
Agendas ainda mais intensas de mobilização e organização marcaram as últimas semanas das lideranças e dos trabalhadores da base dos sindicatos dos servidores públicos federais da CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores da Seguridade Social. Uma programação de trabalho que vem se dando para preparação dos atos e manifestações do “Dia Nacional de Luta em Defesa do INSS”, marcado para esta sexta-feira, 14/02, e que não para por aí. Na sequência, já está engatada uma Plenária Nacional para os dias 15 e 16 de fevereiro, sábado e domingo, para dar continuidade à condução de estratégias de lutas em defesa dos servidores e do serviço público.
As lideranças dos sindicatos dos servidores federais filiados à Confederação se reunirão nestes dois dias no Centro de Formação e Lazer do Sindprev Pernambuco, em Recife – PE. A Plenária nacional tem como público alvo os dirigentes federais da Confederação e representantes das entidades filiadas. Os coordenadores da Plenária definiram que cada sindicato pode levar até cinco representantes que poderão participar com direito a voz e voto. Foi estabelecido, também, que cada entidade se responsabilizará com as despesas de transporte, alimentação e hospedagem de seus indicados.
A programação da Plenária tem início com a realização de uma análise de conjuntura cujo o foco recai sobre as lutas nas esferas nacional e estaduais. Neste sentido, os representantes estaduais apresentarão informes sobre as realidades locais. Ainda no primeiro dia serão trabalhados temas como campanha salarial, GEAP e Viva Previdência. O projeto de Reforma Administrativa do governo Bolsonaro/Guedes merecerá um momento especial para apresentação e debate, com um apêndice dedicado ao Programa Transforma INSS.
Os organizadores reservaram um período da tarde e início da noite deste dia para um trabalho em grupo por categoria profissional com a finalidade de observar as especificidades da luta. Neste momento, seriam abordadas questões das carreiras do PST, do SUS e do Seguro Social. Uma discussão aprofundada que elencará elementos para a elaboração de um Plano de Lutas.
No domingo, 16 de fevereiro, uma plenária geral discutirá o resultado do trabalho realizado no dia anterior referente aos debates ocorridos nos grupos. A partir deste aprofundamento serão tiradas prioridades para a luta do setor federal da Confederação contra as medidas propostas pelo governo ultraliberal de Bolsonaro que estão destruindo o serviço público e a estrutura do Estado brasileiro.
14/02: Dia Nacional de Luta em Defesa do INSS
Os trabalhadores aproveitaram o processo de preparação e as agendas previstas para o 14 de fevereiro para denunciar os ataques da dupla Bolsonaro/Guedes e a atual situação do INSS: existência de uma fila de mais de 2,2 milhões de pessoas aguardando pela avaliação de seus pedidos de aposentadoria, o projeto de desmonte do INSS, a falta de concurso público para suprir a defasagem de quase 16 mil servidores, a proposta de militarização do INSS e os impactos que a Reforma da Previdência e o aumento do desemprego causam no órgão.
A agenda de 14 de fevereiro é um momento privilegiado para levar a discussão sobre a Reformas da Previdência previstas para Estados e Municípios. A partir da proposta aprovada pelo governo federal, os demais entes da Federação iniciaram uma corrida para aprovarem também as suas reformas nos mesmos moldes da apresentada por Guedes. O mesmo receituário neoliberal de ampliação do tempo de contribuição, aumento da idade mínima e diminuição dos valores a serem pagos aos beneficiários vem sendo utilizado com grande desenvoltura pelos governadores.
Na opinião das Centrais Sindicais, o 14 de fevereiro é um momento importante para os trabalhadores dentro da estratégia de preparação e mobilização para a agenda de 18 de março: “Dia Nacional de Luta em Defesa do Serviço Público, da Educação Pública, Estatais, Emprego e Salário, Soberania, Defesa da Amazônia, Agricultura Familiar”. Esta agenda deve unificar as lutas dos trabalhadores do serviço público com as do setor privado. A proposta é criar uma sinergia na luta nos estados envolvendo as entidades sindicais, as centrais e os movimentos sociais.
José Carlos Araújo
Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT
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