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Dia Nacional de Luta reúne centenas de milhares de trabalhadores por todo o país contra a proposta de Reforma da Previdência

26/03/2019

Assembleias, paralisações, panfletagens e grandes atos foram algumas das formas que os trabalhadores encontraram para dizer não à Reforma; o recado foi dado: “se por pra votar, o Brasil vai parar”

Escrito por: Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

 

O último 22 de março foi uma data de grande importância na luta dos trabalhadores para derrubar a PEC nº 06/2019, da Reforma da Previdência, proposta pelo governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro. O “Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência” levou para as ruas milhares de trabalhadores nas principais capitais e centenas de cidades por todo o país.  Os atos, que passaram “despercebidos” pela míope mídia brasileira, surpreenderam pela grande participação da população, que demonstra estar contrariada com as medidas que dificultam o acesso, reduzem drasticamente os benefícios e destroem a sistema público de aposentadoria e as políticas ligadas as áreas da Previdência e Seguridade Social.

 

As manifestações, que foram programadas pela CUT – Central Única dos Trabalhadores, demais Centrais Sindicais, movimentos sociais e frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, mobilizou categorias profissionais importantes que realizaram atividades das mais diversas com seus trabalhadores - como pequenas paralisações e assembleias nos locais de trabalho, panfletagens - e com a sociedade para denunciar o retrocesso contido na PEC de Bolsonaro e de seu ministro da Economia, Paulo Guedes. Grandes atos também foram realizados com expressiva participação popular e marcaram positivamente o calendário de atividades.

 

Entidades filiadas à CNTSS/CUT participam de atos contra Reforma da Previdência

 

As entidades filiadas à CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores atenderam ao chamado da sua Direção e participaram das agendas definidas nos estados para denunciar a proposta de Bolsonaro de retirada de direitos e sua intenção de destruir as políticas de Seguridade Social que foram estabelecidas na Constituição Federal Cidadã de 1988. Os ataques a estas políticas e aos trabalhadores deste setor, que compreende as áreas de Saúde, Previdência e Assistência Social, têm sido intensos desde o golpe de 2016 e agora são potencializados por este governo inescrupuloso. Os Sindicatos e Federações filiados à Confederação atuaram juntos aos trabalhadores de suas bases e foram às ruas para desmascarar o governo Bolsonaro.

 

 

70 mil ocupam a avenida Paulista

 

São Paulo reuniu mais de 70 mil pessoas na avenida Paulista. Fortaleza trouxe 30 mil pessoas para as ruas. Em Mato Grosso do Sul foram mais de 20 mil. Em Recife mais de 15 mil pessoas que se reuniram no principal ato da capital pernambucana. Milhares de trabalhadores se reuniram na Candelária, no Rio de Janeiro, para dizer não à Reforma. Fortaleza e Curitiba também reuniram milhares de pessoas. Estes são só alguns exemplos da massiva participação da população nos atos contra a Reforma que ocorreram durante todo o dia.  

 

O presidente da CUT Nacional, Vagner Freitas, participou da atividade em São Paulo. Durante sua fala fez questão de destacar a importância de o ato ter atingido um número tão expressivo de pessoas. Para ele, esta unidade dos trabalhadores é ferramenta fundamental para derrubar esta e as demais propostas de Bolsonaro que pretendam tirar direitos e prejudicar os trabalhadores. “O povo sabe que Bolsonaro quer acabar com a aposentadoria e entregar a Previdência Pública para os bancos. Hoje é um esquenta. Vamos fazer outros atos rumo à greve geral. Se for votar a proposta, vamos fazer a maior greve geral da história deste país”, sentenciou o presidente da CUT.

 

Agenda mantém prioridade da luta

 

Entidades filiadas à CNTSS/CUT participam de atos contra Reforma da Previdência

 

O trabalhador está, com certeza, em um momento que não pode hesitar em sua luta contra a PEC da Reforma. Uma agenda permanente expressa a seriedade deste embate e já demonstra resultados animadores como o aumento da discussão sobre este tema em todos os segmentos sociais. Este avanço tem levado ao presidente de extrema-direita a tomar medidas impensáveis até mesmo em períodos de exceção, como foi o da ditadura militar que atingiu o Brasil de 1964 a 1985. Para enfraquecer o movimento sindical, Bolsonaro criou a MP 873, de 01/03/2019, e agora o Decreto 9.735/2019, de 22/03/2019, que procuram eliminar as formas de financiamento das entidades sindicais.

 

É de conhecimento de todos que este governo quer destruir toda e qualquer resistência dos trabalhadores atacando fortemente suas entidades representativas. Um governo que até agora não apresentou uma ação sequer que leve aos desenvolvimentos econômico e social do pais. Ao contrário, o que assistimos é um espetáculo vergonhoso de entrega das nossas riquezas e o esfacelamento dos parques produtivos do país para satisfazer a sanha de lucros do capital internacional, em especial o estadunidense. Basta ver o episódio deplorável da visita aos Estados Unidos quando foi entregar de bandeja nossas riquezas e reafirmou sua subserviência vassálica ao presidente Trump.

 

Todos estes fatos têm destruído a falsa imagem que Bolsonaro conseguiu imprimir a partir de Fake News utilizados de forma vil nas redes sociais. Em nota divulgada pela jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a aprovação sobre a proposta da Reforma da Previdência do governo caiu mais de 30 pontos nas redes sociais. Uma queda semelhante ao resultado de aprovação de seu governo, que, em pesquisa divulgada nos últimos dias pelo Ibope, demonstrou ter caído 15 pontos percentuais, passando de 49% para 34%. Cresce a desilusão de parte de seu eleitorado e os jornais de circulação nacional já alertam em seus editoriais a figura minúscula e mesquinha deste presidente e de seu governo que cambaleia sem saber onde quer chegar.

 

Entidades filiadas à CNTSS/CUT participam de atos contra Reforma da Previdência

 

Entidades filiadas à CNTSS/CUT participam de atos contra Reforma da Previdência

 

 

José Carlos Araújo

Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

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