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Presidente da CNTSS/CUT chama entidades filiadas para intensificar preparação para o “Dia do Basta” em 10 de agosto

06/08/2018

Sandro Cezar destaca a importância da realização de mobilizações, manifestações, paralisações, assembleias, passeatas, panfletagem, entre outros modos de mobilização

Escrito por: Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT / CUT

 

 

A CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social, entidade que representa profissionais das áreas de Saúde, Previdência e Assistência Social, dos setores públicos e privados, mobiliza os trabalhadores de seu Ramo para participarem do “Dia do Basta – Dia Nacional de Mobilização”, marcado para sexta-feira, 10 de agosto. O trabalho de preparação nos Estados está sendo organizado pelos dirigentes dos Sindicatos e Federações filiados à Confederação. A proposta deste dia nacional de lutas chamado pela CUT – Central Única dos Trabalhadores e demais Centrais Sindicais é pôr um fim aos desmandos e as medidas recessivas do governo ilegítimo de Michel Temer, que tem eliminado direitos e colocado o país numa crise sem precedentes em sua história.

 

Em encontro realizado recentemente em Brasília, nos dias 17 e 18 de julho, com os dirigentes dos Sindicatos dos Servidores Públicos Federais filiados à CNTSS/CUT, o presidente da Confederação, Sandro Alex de Oliveira Cezar, reafirmou a importância do “Dia do Basta” para a luta dos trabalhadores e em defesa da democracia e destacou que a Confederação sempre respondeu ao chamado da CUT e que agora não está sendo diferente. “Todos os nossos Sindicatos e Federações devem preparar o dia 10 de agosto com ações contundentes, mobilizações, manifestações, paralisações nos locais de trabalho, assembleias, criação dos Comitês Populares, panfletagem, entre outros modos de mobilização. Este deve ser o nosso papel e vamos executá-lo com grande responsabilidade como sempre fizemos,” concluiu o presidente Sandro Cezar.

 

As entidades filiadas à Confederação estão dialogando intensamente com os trabalhadores de suas respectivas bases e com a sociedade para preparar o dia de lutas. A ideia é incentivar paralisações nos locais de trabalho e a participação nos atos programados para acontecer durante todo o dia com a participação das diversas entidades sociais. A estratégia tem sido pensar em manifestações nos locais de trabalho e reforçar as agendas definidas pelas CUTs Estaduais. Para tanto, as entidades participaram das Plenárias propostas pelas CUTs em conjunto com os movimentos sociais. A programação das Plenárias previa a realização de uma análise de conjuntura, a montagem da agenda para o 10 de agosto e para a luta em defesa da liberdade de Lula e a divulgação e debate da Plataforma da CUT para as eleições 2018.

 

O Dia Nacional de Mobilização chamado pela Centrais conta também com o apoio e participação das entidades que compõem as frentes “Brasil Popular” e “Povo Sem Medo”. Basta de desemprego, basta de aumento do preço do gás de cozinha e de outros combustíveis, basta da retirada de direitos da classe trabalhadora e basta de perseguição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva são os eixos centrais tirados como prioritários para as mobilizações neste dia. A CUT destaca que as privatizações, a EC nº 95 - que congela os investimentos em áreas sociais por 20 anos, a Contrarreforma Trabalhista e a Terceirização irrestrita são medidas arbitrárias do governo Temer que levaram o país a esta crise social e econômica que está levando ao desemprego de milhões de trabalhadores e a extinção de direitos.

 

A CUT divulgou documento orientando o processo de organização do dia nacional de paralisações e manifestações para que seja possível atingir o maior número de trabalhadores com a finalidade de organizar as paralisações nos locais de trabalho e nos variados atos e mobilizações que serão realizadas durante todo o dia. Desta forma, sugere a realização de panfletagem no local de trabalho, seguidas de assembleias, explorando as palavras de ordem para o dia de lutas; assembleias no sindicato com o objetivo de planejar paralisações, onde for possível; articulação com movimentos sociais para planejar atos e manifestações; panfletagem e mobilização nos bairros, com a participação de movimentos sociais; e coleta de assinaturas para a campanha Lula livre.

 

O texto também destaca o projeto defendido pela Central que consiste “na revogação das medidas do governo golpista, a retomada do crescimento para a geração de emprego de qualidade, a proteção do trabalho com a anulação da reforma trabalhista, as reformas estruturais necessárias e de interesse popular para fortalecer a democracia e assegurar o desenvolvimento sustentável”. A Central observa que este projeto é totalmente contrário ao defendido por Temer e pelos setores reacionários que são cúmplices do golpe. Desta forma, para sua execução é preciso ter compreensão que é imprescindível nestas eleições o respeito ao direito de Lula ser candidato para levar adiante o projeto da classe trabalhadora.

 

O presidente da CUT, Vagner Freitas, concedeu entrevista ao site da Central onde destaca que “a candidatura da direita, além de ser da situação, tem apoio do mercado, da base governista e com coalização de partidos de direita do parlamento. O nosso candidato tem o voto do povo, como mostram as pesquisas. Lula já disse que vai revogar todas as medidas de Temer e governar para o trabalhador. Então as opções serão um governo de trabalhador com inclusão social ou com o mercado e os golpistas com exclusão”, afirma.

 

“Temos o melhor candidato e a melhor militância. Nossa tarefa prioritária é vencer a eleição e temos a verdadeira possibilidade da vitória, desde que o nosso time esteja nas ruas acreditando e jogando o tempo todo. O que define a arma que temos é vencer a eleição com um programa de governo transformador, que não deixe dúvidas do por que escolhemos Lula e o que ele vai fazer para trazer de volta a felicidade e a dignidade dos brasileiros e das brasileiras. “Lula livre, lula Inocente e Lula presidente”, finalizou Freitas.

 

 

José Carlos Araújo

Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

Com informações CUT Nacional

 

 

 

 

 

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