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Moro e Gebran são “justiceiros”, não magistrados, diz presidente da CUT

10/07/2018

Para Vagner, decisão de desembargador que mandou libertar Lula, mostra que parte do Judiciário reconhece a ilegalidade da prisão do ex-presidente

Escrito por: CUT

 

 

Depois de uma manhã inteira de manobras políticas do juiz de primeira instância Sérgio Moro, que está oficialmente de férias, para impedir a liberdade do ex-presidente Lula, o juiz federal João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), também de férias, derrubou a decisão do desembargador Rogerio Favreto que concedeu habeas corpus ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na manhã deste domingo (8), determinando sua libertação imediata.

 

Para Vagner, parte do Judiciário reconhece que Lula tem de estar em liberdade e que manobras de Moro e Gebran mantêm o ex-presidente preso por uma questão de preferência claramente política e não de uma análise jurídica do processo sem crimes e sem provas do caos do triplex do Guarujá. 

 

“O que eles querem é impedir que Lula seja libertado, concorra às eleições presidenciais deste ano e ganhe, como indicam todas as pesquisas de intenção de votos feitas até agora”, afirma Vagner.

 

Para o presidente da CUT, a decisão de Favreto corrobora o sentimento da maioria do povo brasileiro de que Lula é preso político, vítima de uma farsa que Moro chama de julgamento e seus amigos do TRF4 corroboraram. 

 

Mais que isso, diz Vagner, a liminar do desembargador que determinou a soltura imediata de Lula, não cumprida pela Polícia Federal até que os justiceiros Moro e Gebran manobrassem para impedir, mostra que parte do Judiciário brasileiro concorda com a tese da defesa do ex-presidente Lula de que a prisão dele e irregular.

 

“Se parte do Judiciário concorda com a ilegalidade da prisão de Lula, a decisão de Gebran de manter nosso presidente preso, é mais uma ilegalidade deste processo”, diz Vagner conclamando a militância em todo Brasil a continuar denunciando essa farsa e exigindo a liberdade imediata de Lula. 

 

 

Marize Muniz

 

 

 

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