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Sindicatos e Federações filiados à CNTSS/CUT participam dos atos 1º de Maio por todo o Brasil

02/05/2018

Trabalhadores saíram às ruas do país para defender seus direitos e a liberdade do ex-presidente Lula; em várias manifestações pelo mundo a classe trabalhadora exigiu Lula Livre

Escrito por: Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

 

Nos quatro cantos do país o 1º de maio, Dia do Trabalhador, foi marcado por grandes atos e manifestações contra o desmonte dos direitos da classe trabalhadora promovido pelo governo do ilegítimo Michel Temer e na defesa incondicional do direito à liberdade do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Preso arbitrariamente desde 07 de abril, Lula permanece encarcerado na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (PR), depois de uma condenação sem provas resultado de um julgamento fartamente questionado sobre o “tríplex do Guarujá”, sabidamente pertencente à empresa OAS. Lideranças e trabalhadores da base da CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social e seus Sindicatos e Federações filiadas estiveram mobilizados em seus Estados e no grande ato realizado em Curitiba (PR) neste histórico 1º de Maio.

 

A manifestação de maior destaque aconteceu no período da tarde na capital paranaense, na Praça Santos Andrade, onde mais de 40 mil trabalhadores e trabalhadoras vindos dos vários Estados participaram do ato unificado para exigir a liberdade do ex-presidente Lula e pelo fim do desmonte de direitos e do Estado brasileiro. Um momento extraordinário que reuniu dirigentes de todas as Centrais Sindicais, de vários momentos populares, partidos políticos, parlamentares, além de lideranças vindas de vários países na defesa da inocência do ex-presidente e de seu direito a candidatar-se às eleições presidenciais marcadas para este ano. Caravanas de todo o Brasil foram para Curitiba para mostrar ao país e ao mundo que os trabalhadores estão unidos na busca de seus direitos e pela liberdade de Lula.

 

O presidente da CUT – Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, foi incisivo durante sua fala em Curitiba ao mencionar que pela primeira vez foi possível realizar um ato de 1º de Maio unitário desde o surgimento de todas as Centrais Sindicais. Para ele, a única chance de retomar a democracia no país e resgatar os direitos trabalhistas é garantir a liberdade de Lula para que ele se torne novamente o presidente do Brasil. “É importante destacar isso porque somente Lula foi capaz de nos unificar. Estão todos aqui unidos em defesa de Lula, em defesa da classe trabalhadora. Dizer Lula Livre, inocente e nosso presidente é o maior instrumento de luta que os trabalhadores têm para terem de volta os direitos retirados pelo governo golpista de Temer. Por isso, só sairemos daqui de Curitiba com Lula em liberdade,” afirma Freitas.

 

A palavra de ordem “Lula Livre” não ecoou apenas nos atos realizados no Brasil, mas esteve presente em várias manifestações realizadas pelo planeta a fora. A solidariedade internacional de setores progressistas ao ex-presidente tem sido uma constante desde que Lula passou a ser perseguido de forma sistemática por Sérgio Moro, que o acusou e o condenou sem provas de ser proprietário de um apartamento que não lhe pertence a partir de um processo cheio de questionamentos constitucionais, éticos, jurídicos e morais. Um conluio que envolve os ataques permanentes da mídia nacional, em particular a Rede Globo, que é cumplice do golpe que levou ao impeachment de Dilma Roussef e à prisão de Lula. Uma condenação absurda que foi reiterada em segunda instância pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). O ex-presidente Lula se tornou o primeiro preso político em nosso país desde o fim a ditadura militar em 1985.

 

Foi com este espírito de luta que milhares de pessoas saíram às ruas em todo o país para defender seus direitos sociais e trabalhistas. Nos atos e manifestações foram lembradas as inúmeras conquistas obtidas no período de 2003 a 2015, quando dos governos Lula e Dilma, e que desde de 2016 vem sendo tiradas pelo governo do golpista Michel Temer, além de outros tantos direitos oriundos de lutas históricas realizadas nas últimas décadas. Uma agenda de retrocesso que vem se dando desde a aprovação da política de terceirização, da EC 95, da Reforma Trabalhista, da venda de empresas estatais, do retrocesso da soberania nacional e do desmonte de direitos sociais e trabalhistas dos mais diversos.

 

A bola da vez agora é a Reforma da Previdência, que permanece no Congresso Nacional para avaliação e aprovação dos parlamentares. A luta dos trabalhadores nestes muitos meses fez com que o governo não encontrasse base suficiente para aprová-la até o momento. Mas os trabalhadores mantêm a mobilização contra esta medida. As entidades filiadas à CNTSS/CUT estão em permanente mobilização contra os ataques do governo Temer a partir da agenda de lutas defendida pela CUT, com uma atenção especial às questões da Seguridade Social - Saúde, Previdência e Assistência Social.

 

Neste 1º de Maio não foi diferente. As lideranças e os trabalhadores da base da Confederação foram às ruas para também defender os direitos dos cidadãos e cidadãs brasileiros aos programas de Seguridade Social.  Muitas das medidas aprovadas por Temer atacam diretamente as políticas e ações desenvolvidas por esta área. Um processo de desmonte que já coloca em risco o atendimento prestado à população e precariza as condições relações de trabalho dos profissionais das diversas categorias presentes na Seguridade Social.

 

Veja abaixo imagens de atos alguns Estados:

 

Alagoas

Alagoas

Bahia

Bahia

Ceará

Curitiba

Curitiba

Curitiba

Goiás

Pará

Recife

São Paulo

São Paulo

Sergipe

 

 

 

 

 

 

José Carlos Araújo

Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT

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