CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUES > DEPOIS DE PRISÃO ARBITRÁRIA NO RGS, LIBERDADE DE GENILSON DUARTE É CELEBRADA POR COMPANHEIROS DE LUTAS
31/01/2018
A CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social manifesta sua solidariedade ao companheiro Genilson Duarte, presidente da CUT/MS – Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul e liderança do SINTSPREV/MS – Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social no Estado de Mato Grosso do Sul, entidade filiada à Confederação. Duarte foi mantido detido de 24 a 30 de janeiro na cidade de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre, quando se dirigia para participar dos atos e mobilizações em defesa da Democracia e pelo direito do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ser candidato às eleições de 2018.
O retorno de Genilson Duarte a Campo Grande, no início da noite da terça-feira, 30 de janeiro, foi um momento de grande alegria e reuniu amigos e familiares no Aeroporto Internacional da cidade. O trabalho das assessorias jurídicas das CUTs Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul foi fundamental para corrigir este erro cometido contra Genilson. Emocionado, Duarte agradeceu a todos que o auxiliaram neste período e aos companheiros que foram recepcioná-lo no aeroporto. A CNTSS/CUT reitera a importante trajetória e compromisso do companheiro Genilson na luta dos trabalhadores de seu Estado e também na defesa das políticas de Seguridade Social. Seu protagonismo nas lutas é uma forte marca do seu trabalho.
A detenção de Genilson Duarte ocorreu quando da realização de uma blitz da Polícia Rodoviária Federal ao ônibus que trazia a Caravana de seu Estado para as manifestações pacíficas programadas para ocorrer em Porto Alegre na data de 24 de janeiro. O pedido arbitrário de prisão preventiva foi dado em virtude da falta de esclarecimentos em processo judicial não criminal datado de 2015 que Genilson não fora sequer citado oficialmente. Sua citação se deu por meio de publicação de edital e não pela entrega no endereço atual da CUT Estadual. Desta forma, Duarte foi inviabilizado à época de tomar as medidas judiciais cabíveis e, inclusive, comparecer à audiência. Fato que levou, desde então, o juiz do processo a pedir sua prisão por desobediência.
O caso em questão é emblemático pela esdrúxula maneira com que foi conduzido e retrata este momento recente da nossa história em que a judicialização das lutas dos trabalhadores é um fato inquestionável e vem se reproduzindo cada vez mais. O próprio julgamento do recurso do ex-presidente Lula pelo TRF4, em Porto Alegre, e agora sua condenação sem qualquer crime cometido e, consequentemente, sem qualquer prova é um exemplo desta perseguição sistemática contra as lideranças da classe trabalhadora. A politização do Judiciário brasileiro já é manchete em vários veículos da imprensa mundial. Os trabalhadores e os setores progressistas da sociedade estão mobilizados na defesa da Democracia e do Estado de Direito e resistindo cotidianamente contra os ataques a seus direitos. Juntos somos fortes!
José Carlos Araújo
Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT
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