CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUES > CNTSS/CUT: TRABALHADORES DA SEGURIDADE SOCIAL DIZEM “SIM” À GREVE GERAL
27/04/2017
Os Sindicatos e Federações filiados à CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade mobilizam os trabalhadores de suas bases em seus Estados para a participação na greve geral nacional desta sexta-feira, 28 de abril. A agenda é considerada prioritária na luta dos trabalhadores contra as reformas da Previdência e Trabalhista e a política de Terceirização impostas pelo governo do ilegítimo Michel Temer e que retiram direitos, precarizam as relações e condições de trabalho e colocam em risco os empregos da classe trabalhadora.
Por todo o país as lideranças das entidades filiadas à Confederação dialogaram com suas bases para preparar a greve. Reuniões, seminários, palestras, panfletagens e assembleias, entre tantas outras formas de participação e organização, foram realizadas para discutir a situação da classe trabalhadora, a dura realidade dos ataques contra a Seguridade Social e para deliberar sobre participação na greve. O “sim” para a greve geral foi aprovado por unanimidade pelos trabalhadores da Seguridade Social. As várias categorias estão definindo suas estratégias para a greve e as inserções dos trabalhadores nos atos e mobilizações nos Estados.
A intensa programação de manifestações agendadas pela CUT Nacional nos últimos meses foi acompanhada de forma prioritária pelas entidades filiadas à CNTSS/CUT que aturam em seus estados para preparar a greve geral e dialogar com a sociedade sobre as bandeiras de luta da Central e sobre as políticas de Seguridade Social, hoje tão atingidas pelas medidas recessivas e destrutivas do governo Temer. A cada nova ação de mobilização foi sendo detectado o aumento da participação dos trabalhadores da Seguridade Social e ampliada a denúncia junto à sociedade sobre as medidas propostas nas reformas Trabalhista, Previdência e na política de Terceirização.
Em artigo publicado recentemente, o presidente da CNTSS/CUT, Sandro Alex de Oliveira Cezar, destaca o forte envolvimento dos trabalhadores da Seguridade Social nas lutas em defesa da democracia e dos direitos trabalhistas. Recorda que abril marca um ano do golpe que colocou no poder Michel Temer. Segundo ele, “desde então, políticas e programas públicos vêm sendo desmontados ou extintos e os direitos conquistados sendo violentamente eliminados. São facilmente mensuráveis os indicadores que demonstram as estagnações da econômica, das políticas públicas, das ações de fomento ao emprego e do desenvolvimento social”.
“As várias categorias pertencentes à Seguridade Social estão sendo vítimas prioritárias das ações deste famigerado governo. São estes profissionais que atuam diretamente no desenvolvimento e na execução das políticas públicas ou em áreas específicas das redes privadas que agem em correlação com o poder público que estão sofrendo mais diretamente com o desmantelamento das políticas de bem-estar social que norteavam o Estado brasileiro até então. As duras medidas de enxugamento do Estado e de implementação da política de Ajuste Fiscal recaem sobre estas áreas causando drásticos efeitos na manutenção de emprego e nas relações e condições de trabalho e, por consequência, comprometem a qualidade dos serviços prestados à população, ” afirma o presidente.
A greve geral nacional de 28 de abril foi construída tendo como base a estratégia definida como “Abril Vermelho! O Brasil vai parar!”. A proposta foi manter o diálogo que vinha sendo realizado com a sociedade a partir dar grandes mobilizações de março, dias 08, 15 e 31, quando os trabalhadores e os movimentos sociais saíram às ruas em todo o país para defender seus direitos. A greve é uma iniciativa da CUT - Central Única dos Trabalhadores, em conjunto com as demais Centrais Sindicais, frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular, MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, MTST – Movimento dos Trabalhadores sem Teto, partidos e parlamentares progressistas, movimentos sociais e alguns segmentos religiosos.
José Carlos Araújo
Assessoria de Imprensa da CNTSS/CUT
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