CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUES > PRESIDENTE DA CNTSS/CUT REPRESENTA TRABALHADORES DA SEGURIDADE SOCIAL EM ATO EM DEFESA DA PETROBRAS QUE ACONTECE NA SEDE DA ABI CARIOCA
24/02/2015
Um grande Ato em Defesa da Petrobras acontece nesta terça-feira, 24/02, às 18 horas, na sede da ABI - Associação Brasileira de Imprensa, situada à rua Araujo Porto Alegre, 71, Centro, Rio de Janeiro. Com o slogan “Defender a Petrobras é defender o Brasil”, o ato promovido pela CUT – Central Única dos Trabalhadores e pela FUP – Federação Única dos Petroleiros da CUT reunirá representantes dos movimentos sindical e social, intelectuais e lideranças sociais de todo o país em defesa deste importante patrimônio da população brasileira. A presença do ex-presidente Lula foi confirmada por sua assessoria.
A proposta dos idealizadores da manifestação é intensificar os debates com a sociedade sobre a defesa da Petrobras, uma vez que a empresa vem sendo alvo de ataques sistemáticos da grande imprensa e de setores empresariais privados que buscam desqualificar sua importância e capacidade tecnológica com a finalidade de permitir a privatização da estatal.
Em texto divulgado pela CUT Nacional, o presidente da Central, Vagner Freitas, destaca que “é fundamental que a população entenda que o massacre que a Petrobras vem sofrendo nos últimos meses, em especial por parte da grande mídia, tem objetivos econômicos e se eles - os donos dos meios de comunicação - saírem vitoriosos, o nosso projeto de desenvolvimento econômico com justiça social, distribuição de renda e emprego decente corre sérios riscos.”
Os trabalhadores da Seguridade Social, segmento que reúne profissionais dos setores público e privado das áreas da saúde, previdência e assistência social, serão representados pelo presidente da CNTSS/CUT – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social, Sandro Cezar. Segundo o presidente da Confederação, os trabalhadores brasileiros devem ficar atentos aos movimentos realizados por segmentos reacionários que têm como objetivo enfraquecer a Petrobras e fragilizá-la a ponto de torná-la alvo dos anseios privatizantes de setores do empresariado local e internacional.
“A Petrobras é um patrimônio da classe trabalhadora e do povo brasileiro. Trata-se de uma empresa estatal cuja experiência tecnológica e o alto grau de qualificação de seus profissionais são reconhecidos nacional e internacionalmente. Sua capacidade de produção é expressiva e se tornou ainda maior com a descoberta e a exploração do pré-sal. É, sem dúvida nenhuma, uma empresa que possui um grande potencial de crescimento e que, desta forma, é permanentemente atacada por setores reacionários da mídia e do empresariado nacional e internacional que procuram de qualquer modo privatizá-la. Os trabalhadores e a sociedade brasileira não deixarão que isto ocorra,” afirma Sandro Cezar.
Para os organizadores do Ato é importante também que seja feita uma rigorosa apuração das denúncias feitas contra funcionários da empresa e que, confirmada a participação de quem quer que seja em qualquer ato ilícito, ocorra a aplicação das sanções que a Lei imputa nestes casos. A CUT e a CNTSS/CUT sempre defenderam que as investigações fossem realizadas da forma mais transparente possível e que ao final todos os que forem julgados culpados sejam punidos. Tanto os corruptos quanto os corruptores devem pagar por seus crimes. Da mesma forma, defendem o patrimônio da empresa e sua história.
“Defender a Petrobras é defender o Brasil”
A campanha teve início nas redes sociais com a divulgação do manifesto em defesa da Petrobras e com o recolhimento de assinaturas. O documento, que está postado na página da internet da FUP (http://www.fup.org.br/2012/assinatura-de-manifesto), fala sobre a campanha sistemática que vem se dando contra a empresa e aponta que a defesa da Petrobras e seu patrimônio são fundamentais para a soberania do país.
Diz o documento: (...) “É urgente denunciar, no entanto, que esta ação tem servido a uma campanha visando à desmoralização da Petrobras, com reflexos diretos sobre o setor de Óleo e Gás, responsável por investimentos e geração de empregos em todo o País; campanha que já prejudicou a empresa e o setor em escala muito superior à dos desvios investigados.
Os objetivos desses setores são bem claros: imobilizar a Petrobras e depreciar a empresa para facilitar sua captura por interesses privados, nacionais e estrangeiros; fragilizar o setor brasileiro de Óleo e Gás e a política de conteúdo local; favorecendo fornecedores estrangeiros; revogar a nova Lei do Petróleo, o sistema de partilha e a soberania brasileira sobre as imensas jazidas do Pré-Sal.” (...)
(...) “A investigação, o julgamento e a punição de corruptos e corruptores, doa a quem doer, não pode significar a paralisia da Petrobras e do setor mais dinâmico da economia brasileira. É o povo brasileiro, mais uma vez, que defenderá a empresa construída por gerações, que tem a alma do Brasil e simboliza nossa capacidade de construir um projeto autônomo de Nação.
Defender a Petrobras é defender o Brasil – nosso passado de lutas, nosso presente e nosso futuro.“ (...)
José Carlos Araújo
Assessoria de Imprensa CNTSS/CUT
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