Aumento real, participação nos lucros, fim do assédio moral e das metas abusivas, melhores condições de trabalho e saúde, estão entre as demais reivindicações da categoria bancária.
Mais uma campanha salarial que, depois de um longo e intenso processo de negociação, chega a um desfecho previsível: greve nacional dos bancários a partir de 24 de setembro.
E a responsabilidade pela deflagração da greve é dos banqueiros que apenas pensam na lógica do lucro e da acumulação incessantes e não levam em consideração os mais de 450 mil bancários e bancárias que "dão o sangue" todos os dias nos locais de trabalho.
Além das reivindicações econômicas que aliás, chamam mais a atenção da maioria dos trabalhadores bancários, é preciso destacar que as questões relacionadas com a SAÚDE DO TRABALHADOR também fazem parte das questões centrais da CAMPANHA NACIONAL DOS BANCÁRIOS DE 2009.
A pauta reivindicativa entregue para o setor patronal em agosto de 2009 aborda a questão do ASSÉDIO MORAL como causa de risco à saúde do trabalhador e exige a sua eliminação do ambiente de trabalho.
Também queremos o fim das METAS ABUSIVAS que são apontadas pelos trabalhadores como fator de risco no ambiente de trabalho, causando fadigas, estresse, depressão, ansiedade, etc.
Na pauta dos bancários há a exigência de ISONOMIA DE DIREITOS para aqueles trabalhadores que se afastaram do trabalho devido ao seu adoecimento, ou seja, que durante o período da licença médica do bancário, os bancos paguem o seu tíquete alimentação, vale transporte, vale refeição, vale farmácia, entre os demais direitos previstos em acordo coletivo de trabalho.
Consta da pauta reivindicativa dos bancários a ampliação do período de ESTABILIDADE ACIDENTÁRIA ,ou seja, o bancário vítima de acidente do trabalho teria estabilidade de 02 anos, sendo 1 ano previsto em legislação e mais 1 ano garantido via acordo coletivo.
Também para doenças comuns, após o retorno ao trabalho, o bancário teria 06 meses de estabilidade.
ELIMINAÇÃO DE RISCOS À SAÚDE DO TRABALHADOR: também consta como reivindicação central da pauta dos bancários, sobretudo responsabilizando e cobrando dos bancos a intervenção no posto de trabalho com o objetivo de eliminar os fatores de risco à saúde do bancário.
São por essas e por outras reivindicações, que julgamos totalmente justas, que a categoria inicia a sua greve nacional a partir de 24 de setembro.
Fonte - Sindicato dos Bancários de SP, Osasco e Região - CUT