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Resposta sobre PCCV não atende reivindicações

05/10/2009

Escrito por: Fonte – SindSaúde PR

Resposta sobre PCCV não atende reivindicações
Foram precisos sete meses de negociações para construir um PCCV da saúde. As negociações foram feitas em uma comissão formada por oito representantes - quatro nomeados pelo secretário Gilberto Martin, outros quatro pelo SindSaúde. O sindicato levou para a mesa de negociação as reivindicações dos servidores e as propostas construídas coletivamente em diversas plenárias, assembleias e reuniões realizadas em todo o Estado.
Depois disso, foram mais seis meses de cobrança, mobilizações e busca de negociações para tornar lei o projeto escrito pela secretaria e pelo sindicato e implantar o PCCV da saúde.

Portanto, já se passou mais de um ano de intensa luta pela valorização e um futuro melhor para o conjunto dos servidores.

Em 15 de setembro, após a insistência do sindicato, o secretário Gilberto Martin finalmente recebeu a equipe sindical. Uma análise sobre o PCCV foi prometida pelo secretário para o dia 30 de setembro. Ela veio, mas em nada atende às reivindicações.

Confira aqui alguns exemplos:

Pela lei nº 13.666, aprovada pelo governo Lerner, os servidores que ocupam as funções de auxiliar de laboratório, agente de saneamento e atendente de farmácia que entraram em funções de 2º grau passaram a receber como 1º grau. O sindicato sempre defendeu a correção desse erro histórico; o secretário Gilberto Martin não.

É bom lembrar que os auxiliares de laboratório, os agentes de saneamento e os atendentes de farmácia deram o sangue durante as crises de dengue e, mais recentemente, da gripe A. A lógica da Sesa parece ser a seguinte: nos momentos de crise na saúde, o trabalho dos servidores importa e somos necessários. Já na hora de reconhecer e corrigir erros históricos por meio do Plano de Carreira, a resposta é não.

O servidor que faz um curso tem de aguardar quatro anos para ter a promoção. Porém, todos sabem que é tempo demais para ver toda a dedicação, esforço e conhecimento transformados em melhores salários. O sindicato vê essa realidade e, por isso, propôs a diminuição desse tempo. Na proposta negociada,a cada ano o servidor poderia apresentar seu certificado para avançar na carreira. O secretário não defende esse avanço, e mantém os quatro anos em seu posicionamento.

Também atendendo aos pedidos dos servidores, na proposta sobre a GAS negociada com a equipe definida pelo secretário Gilberto Martin, a gratificação se transforma em adicional. Essa mudança tem um efeito jurídico a favor dos servidores, pois permite levar o valor do adicional ativo em saúde para a aposentadoria. Quem não quer levar o valor da atual GAS para a aposentadoria? É claro que todos os servidores filiados ao sindicato querem - menos o “servidor” Gilberto Martin, que não defende essa proposta.


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