Durante vários meses, o SINDPREV tentou manter um canal de negociação com a prefeitura de Santana do Ipanema. Infelizmente, até agora nada ficou decidido sobre o Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos (PCCV) dos servidores da Saúde e Assistência Social do município.
Diante desse quadro de absoluta falta de diálogo, os servidores, em Assembleia Geral da categoria, decidiram deflagrar uma greve por tempo indeterminado.
O SINDPREV deixa claro para toda a população de Santana do Ipanema e cidades da micro-região, que não teve outra alternativa, senão conduzir a categoria à mobilização, buscando denunciar o descaso com que vem sendo submetido o servidor público municipal.
A falta de compromisso da atual gestora municipal não deixa dúvidas quanto ao caráter antidemocrático como a referida gestão encara os servidores públicos e sua legítima representação sindical, no caso o SINDPREV.
Inclusive, durante todo o processo de preparação da mobilização o SINDPREV procurou o diálogo, antes de deflagrar a greve, pois entende que este é o último recurso disponível para os trabalhadores reivindicarem seus direitos. Infelizmente, mais uma vez, a gestão municipal não deu ouvidos aos diversos apelos do Sindicato para que fosse estabelecido um canal de negociação e, por consequência, definido a implantação do PCCV, que é uma reivindicação de todos os trabalhadores da Saúde e Assistência Social, cuja conquista já está sendo implementada em diversos municípios de Alagoas. Além disso, o SINDPREV também chamou a atenção da prefeitura para a ilegalidade da contratação de trabalhadores terceirizados, o que, na prática, desperdiça recursos que seriam utilizados para o pagamento do PCCV.
Queremos reafirmar a nossa disposição de diálogo permanente e esclarecer que todo e qualquer prejuízo para os mais de 2.500 santanenses que utilizam os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e Assistência Social diariamente deve ser computado na conta da atual administração municipal, que não procurou os trabalhadores para entrar num entendimento civilizado e democrático.
Por fim, reafirmamos nossa luta em defesa dos direitos dos servidores públicos, deixando claro que estamos dispostos a manter o movimento de greve por tempo indeterminado, até que a gestora municipal resolva sentar à mesa e estabelecer um acordo com a categoria para a implantação imediata do nosso PCCV, que é um direito de todos os trabalhadores da Saúde e Assistência Social. Defendemos um serviço público de qualidade, onde os servidores e usuários possam ter as condições plenas para um bom atendimento.