Os servidores da Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE), antiga DRT, completam 25 dias de greve nesta segunda-feira, 30. Uma nova assembléia da categoria acontece nesta terça-feira, 1º, às 8h30, na sede do órgão, na Avenida Sete de Setembro, mas, ainda não há indicativo para o fim do movimento que inviabiliza cerca de 1.100 atendimentos por dia na Bahia.
A mobilização nacional dos servidores da SRTE tem como reivindicações: a implantação do plano de carreiras, que desde 19 de fevereiro está parado no Ministério do Planejamento, a admissão de concursados no lugar da contratação de terceirizados e equiparação do auxílio- alimentação - hoje em R$ 133 - com os servidores do Judiciário (que ganham R$ 560) ou do Legislativo (com R$ 660).
Apenas os estados de Manaus, Santa Catarina e Rio Grande do Sul não aderiram ao movimento. Na Bahia, são 170 servidores de braços cruzados e os 30% na ativa trabalham na emissão de carteiras de trabalho e liberação de seguro-desemprego. Quem precisa dar entrada no seguro-desemprego pode recorrer às agências da Caixa Econômica Federal (CEF), mas se tiver problemas com o benefício terá de resolvê-lo na SRTE. A carteira de trabalho pode ser feita nos postos do SAC, no entanto, o documento somente será entregue no término da greve, pois a produção é responsabilidade dos servidores da SRTE.