Em assembléia realizada no dia 11 de dezembro, os servidores da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/BA, ex-DRT) decidiram acatar a decisão do Comando Nacional de Mobilização e suspenderam a greve que chegou há 36 dias.
Em nível nacional, a decisão foi tomada depois que a categoria conseguiu que o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) atendesse às condições impostas para o retorno às atividades. A principal delas é a retomada dos diálogos em torno da pauta emergencial do setor, além da garantia de não punir os grevistas com corte de ponto ou outras penalidades.
O MTE também assegurou que não haverá retaliação política aos servidores. Na próxima quarta, 16, uma nova reunião será realizada e deve discutir a reposição dos dias parados. Na última quinta uma audiência pública levou mais de 300 servidores do MTE à Câmara dos Deputados.
Mesmo com a suspensão do movimento, os servidores ainda permanecem em estado de mobilização. O objetivo é pressionar para que o governo realmente cumpra aquilo que prometeu durante as negociações para pôr fim à greve: reabrir uma nova pauta de diálogos com os representantes dos servidores e apresentar, até o próximo dia 22 de fevereiro, uma proposta para a categoria.
A pauta emergencial de reivindicações dos servidores da SRTE - que norteou a mobilização nacional - inclui a implantação imediata do Plano de Carreira Específico da categoria e a reestruturação do órgão. Os trabalhadores ainda exigem a contratação dos servidores concursados.