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Fazendo Gênero 2010 – prazo prorrogado- dia 10 de março, e podem ser feitas através do site do

01/03/2010

Escrito por: Fonte - http://www.fazendogenero9.ufsc. br/.

Fazendo Gênero 2010 - prazo prorrogado

As inscrições para comunicações orais no "Fazendo Gênero 2010" no Seminário Internacional Fazendo Gênero 2010, que ocorrerá de 23 a 26 de agosto na Universidade Federal de Santa Catarina (Florianópolis, SC), foram prorrogadas para o dia 10 de março, e podem ser feitas através do site do evento - http://www.fazendogenero9.ufsc. br/.

Veja o cronograma:
10 de março de 2010 - Encerramento do período de inscrições para Comunicação Oral e Pôster(ATENÇÃO: o sistema encerrará as inscrições nessas modalidades à meia-noite, horário de Brasília)

15 de março de 2010 - Início das inscrições para a modalidade Ouvintes

31 de março - Encerramento das inscrições para a Mostra Audiovisual e para a
Mostra de Fotografias

30 de abril de 2010 - Resultado dos trabalhos aprovados pel@s coordenador@ s de ST; resultado do Pôsteres aprovados

30 de junho - Entrega do texto completo da Comunicação Oral

Clique aqui para ver a relação dos Simpósios Temáticos: http://www.fazendog enero9.ufsc. br/simposio/ public

Veja abaixo alguns dos resumos dos Seminários Temáticos sobre sexualidade: e gênero:

Explorando Contornos de Maternidades e Paternidades não hegemônicas
Coordenadoras: ELIXABETE IMAZ, MIRIAM PILLAR GROSSI

O simpósio tem como objetivo refletir sobre experiências alternativas de parentalidades, tanto na contemporaneidade (ocidental ou de outras culturas tribais ou de outras áreas culturais) como em outros momentos históricos. Partindo do pressuposto que maternidade e paternidade são modelos de relações sociais marcados e definidores de gênero, que em geral reforçam valores hegemônicos de construção de subjetividades femininas e masculinas, o simpósio visa mapear experiências de parentalidade minoritárias ou invisibilizadas nas ciências sociais e no debate feminista.


Convidamos para este debate tanto pesquisador@ s de diferentes disciplinas que tenham pesquisas sobre modelos e práticas de parentalidade já estudados (como matrifocalidade, circulação de crianças, adoção, homoparentalidade, monoparentalidade e outras diferentes formas de parentesco simbólico, espiritual ou fictício, etc) quanto estimular a analise de outras situações de parentalidade derivadas tanto pela emergência de técnicas e práticas reprodutivas contemporâneas (reprodução in vitro, parentalidades de casais do mesmo sexo e/ou modelos coletivos de paternidade e maternidade) de contextos históricos particulares (guerras, deslocamentos territoriais, migrações, conflitos étnicos, etc) e de mudanças no campo legislativo e educacional (consequências de mudanças na legislação sobre infância e família, projetos educativos inovadores).

Por fim, o simpósio tem como objetivo político questionar os modelos tradicionais de parentalidade, mapeando novos modelos de parentalidade que transcendam, ampliem ou transgridam os modelos hegemônicos vinculados a familia nuclear, apresentados no ocidente como único contexto social legítimo para a procriação, a criança e a socialização de crianças. Para tanto convidamos pesquisador@ s de diferentes campos disciplinares para contribuírem com esta reflexão.

Anatomias Dispersas: Corpo, gênero e tecnologia.
Coordenadoas: Lilian Krakowski Chazan (liliankc_2004@ yahoo.com. br) e Maria Conceição da Costa (dacosta@ige. unicamp.br).

PS: Pedimos aos candidatos que, além da inscrição no site do evento, por favor enviem os resumos também para as coordenadoras nos emails indicados acima, colocando como `Assunto` RESUMO ST4

Este ST analisa as relações entre novas tecnologias de monitoramento e controle de corpos e as relações de gênero que perpassam a construção e o uso dessas tecnologias. A difusão de tecnologias de controle e visualização, incluindo monitoramento por imagens, ressonâncias magnéticas, pet e ct, entre outras, colocam em questão a multiplicação dos sítios de controle do corpo em diversos contextos institucionais. Elas sugerem também uma multiplicação do corpo para além do seu suporte material.

A descrição do corpo pela ciência traz as marcas culturais de sua época envolvendo a diferenciação de sexo, gênero e hierarquias de poder. Diversos estudos no campo da biologia, especialmente estudos sobre reprodução humana, quando observados sob uma perspectiva de gênero, apresentam também o feminino como subordinado ao masculino, demonstrando que os preconceitos ou imagens vigentes na cultura de um povo são transpostos e reforçados no campo da ciência.

Neste sentido, para ampliar o debate sobre inovações tecnológicas e gênero, este seminário pretende contar com estudos empíricos e/ou teóricos, quantitativos e/ou qualitativos, sobre inovações tecnológicas e a difusão das mesmas, considerando- se como se constróem visões sobre o corpo mediadas pela ciência e pela tecnologia.

Além disso, esse ST busca a contribuição de estudos sobre os processos de biomedicalização decorrentes da difusão das biotecnologias. Os controles sobre o uso de medicamentos envolvem questões sociais complexas como as inovações farmacêuticas, a construção de imagens e novos métodos de análise e monitoramento, a construção social de doenças e o controle sobre o corpo.
Deslocamentos de populações em trânsito: relações de gênero, vulnerabilidades e sexualidades de grupos sociais com alta mobilidade

Coordenadoras: ANDRÉA FACHEL LEAL, DANIELA RIVA KNAUTH
Há séculos grandes contingentes populacionais se deslocam no espaço - escravos, imigrantes, trabalhadores sazonais, refugiados, entre outros. Com a intensificação de trocas comerciais e o desenvolvimento de tecnologia e meios de transporte, num processo cunhado hoje de globalização, a mobilidade das pessoas é maior. Determinados grupos sociais e/ou populacionais caracterizam- se pelo deslocamento no espaço - constante ou sazonal - ou por concentrarem- se em regiões de fronteiras (onde ocorrem muitas trocas de bens e serviços, de forma legal ou ilegal). Grupos que constituem universos de sociabilidades masculinas, como caminhoneiros, garimpeiros e marinheiros, ou grupos que podem conformar espaços femininos, como os profissionais do sexo mulheres ou trans, são exemplos de pessoas sujeitas a deslocamentos. A conformação de grupos sociais com presença expressiva de homens ou de mulheres, que se deslocam de forma voluntária ou forçosa, implica também na construção de vulnerabilidades, sexualidades e relações de gênero específicas. O Simpósio Temático propõe discutir o entrecruzamento das relações de gênero, sexualidades e vulnerabilidades com os deslocamentos no espaço físico e em regiões de fronteira. Questões que podem ser debatidas no simpósio envolvem, por exemplo: Quais as implicações de tais entrelaçamentos para a saúde das pesoas? De que modo as políticas públicas afetam as vulnerabilidades específicas de populações com grande mobilidade? Como as análises das relações de gênero podem contribuir para a compreensão de deslocamentos de grupos populacionais ou nas fronteiras? Serão aceitos tanto trabalhos que embasados em pesquisa de campo quanto estudos que ofereçam uma reflexão teórica ou metodológica para o debate no simpósio.


Homossexualidades no Brasil contemporâneo: práticas, saberes e experiências

Coordenadores: ANTONIO CRÍSTIAN SARAIVA PAIVA, LUIZ MELLO DE ALMEIDA NETO

Pretendemos reunir neste simpósio temático pesquisadores de diversas áreas do conhecimento que desenvolvem estudos e investigações em torno das políticas sexuais ligadas às homossexualidades no Brasil contemporâneo, articulando a discussão sobre as homossexualidades com outros marcadores de diferença (gênero, raça/etnia, etc.). Um dos objetivos é criar condições para se pensar sobre as noções de cultura, comunidade, política, mercado e militância gay, GLS e LGBT. Interessa-nos também possibilitar o diálogo entre pesquisadores que refletem sobre os conflitos relacionados ao reconhecimento das sociabilidades criadas para significar as trajetórias e os roteiros sociais de segmentos específicos, em contextos de diversidade cultural e de diáspora de identidades. Deste modo, questões como práticas de amizade e homossociabilidades ; ocupações de espaços urbanos e representações da cidade; violência e exílio social; memória coletiva e pedagogia da transgressão; erotismo e dissidência sexual; deslocamentos nas políticas de visibilidade, demandas judiciais e debates legislativos; processos de subjetivação e de criação artística; conjugalidades, parentalidades e amor; políticas identitárias e interseccionalidade s, dentre outras, também estão no âmbito desta proposta. Finalmente, este ST se propõe como um lugar para se pensar a produção do conhecimento social sobre as homossexualidades, destacando os aspectos metodológicos da pesquisa com esse campo de estudos, os desafios da relação do pesquisador com seus objetos de estudo e aspectos da ética da pesquisa sobre sexualidade e homoerotismo, numa perspectiva de produção de conhecimento situado.

Sexualidade, gênero e processos subjetivos
Coordenador@ s: ANNA PAULA UZIEL, MARA COELHO DE SOUZA LAGO

Os estudos sobre gênero e sexualidade tradicionalmente têm despertado interesse dos pesquisadores das ciências sociais e vêm colocando em diálogo profissionais do campo psi. Esta proposta de ST se pretende interdisciplinar, na reunião de trabalhos de temáticas diversas que contribuam para atualização e aprofundamento dos estudos sobre sexualidade e gênero, desenvolvendo reflexões sobre processos subjetivos. Busca dar continuidade ao ST realizado no FG8, em que pesquisador@ s de várias regiões do país e do Mercosul dialogaram sobre os temas de gênero, subjetividade, sexualidades, extrapolando fronteiras geográficas, disciplinares e intersubjetivas, no compartilhamento de reflexões e pesquisas sobre questões que são de interesse de tod@s e de cada um.

Sexualidades, corporalidade e trânsitos: narrativas fora da ordem
Coordenadoras: BERENICE BENTO, LARISSA MAUÉS PELÚCIO SILVA
Pesquisas apresentadas nas últimas edições do Simpósio Temático "Sexualidades, corporalidade e transgêneros: narrativas fora da ordem” (2006, 2008) revelam os múltiplos efeitos da diáspora para sujeitos que vivem experiências de trânsitos identitários, particularmente, entre travestis e transexuais. Os deslizamentos na ordem binária dos gêneros têm sido muitas vezes acompanhado de deslocamentos geográficos de pessoas que buscam vidas mais habitáveis em espaços mais imaginativos, sejam em projetos (i)migratórios ou em intensas vivências em espaços virtuais como as plataformas de sociabilidade disponíveis na internet. É interessante observar que a maior parte dessas pessoas busque não só formas de sociabilidade e prazeres, mas também auto-identificações, em um esforço que têm oferecido um leque de novas terminologias ainda pouco exploradas. Essa realidade evidencia a necessidade de se discutir conceitos capazes de compreender o que diferencia essas pessoas, assim como, o que as unifica a partir de um marco teórico que considere a historicidade e o caráter social dos comportamentos sexuais e das percepções corporais, buscando-se superar as concepções universalizantes e essencialistas que prevaleceram até recentemente. Daí a importância de buscarmos um aprofundamento nos debates sobre a nova ordem corporal e sexual e suas implicações éticas, estéticas e políticas. Para tanto, é preciso que desenvolvamos contra-discursos sobre estas subjetividades, os quais as compreendam a partir de seus próprios termos e moralidades. A produção de um novo léxico de resistência à crescente patologização das experiências identitárias no âmbito da sexualidade e do gênero é um desafio teórico que nosso ST que propõe contribuir. Explorar a potencialidade dessas vidas diaspóricas tem possibilitado que se construa um campo novo de estudos como também exigido um processo reflexivo que é ao mesmo tempo teórico, metodológico e ético.

Religião, política e gênero: o Brasil e a Concordata com o Vaticano

Coordenadoras: Maria José F. Rosado-Nunes (PUC-SP), Myriam Aldana V. Santin (UNOChapecó)

As religiões constituem-se como um componente importante das relações sociais, mesmo nas sociedades contemporâneas, modernas e secularizadas. Nas últimas décadas, vivenciamos tanto um grande dinamismo no campo religioso, quanto deslocamentos no âmbito dos pressupostos do Estado Moderno com o empenho de setores religiosos conservadores para a retomada da centralidade da religião na vida política e social. Ao mesmo tempo em que se observam práticas mais fluídas no campo religioso também as tensões são acentuadas com conseqüências diretas sobre a vida das pessoas: a questão do véu na França, dos direitos sexuais e reprodutivos na América Latina, da realização de acordos com o Vaticano por democracias laicas cujas constituições provisionam o respeito e a liberdade religiosa.

Em 2008, o Presidente Lula assina, em Roma, uma Concordata com a Santa Sé com a justificativa de que este documento apenas reúne em único instrumento leis já existentes, porém, dispersas na legislação brasileira. No entanto, um exame mais detalhado do documento, que foi negociado em total sigilo, revela uma ampliação dos privilégios da Igreja Católica, além de reforçar as controvérsias em torno do ensino religioso nas escolas públicas. O debate que se seguiu após o anúncio da Concordata levantou várias questões por parte dos diferentes setores da sociedade, inclusive por atores do campo religioso contrários ao acordo. Em particular, observa-se que a Concordata fere o princípio da laicidade ao re-simbolizar as relações Estado/Igreja a partir da idéia de que a nação é religiosa. Considerando- se que este acordo representa um ponto de inflexão na relação Estado/religiões no Brasil, o presente simpósio tem como objetivo reunir reflexões sobre: 1) os artigos que compõem o texto assinado entre Brasil e Vaticano; 2) o contexto no qual resultou esse acordo incluindo sua perspectiva histórica; 3) o impacto sobre o campo religioso; 4) os deslocamentos que este acordo opera na política; e 5) as repercussões sobre a diversidade religiosa. Este ST está aberto a análises a partir de diferentes disciplinas e perspectivas teórico-metodológicas que possam contribuir para uma compreensão ampla do caso, de como isso recoloca questões para o feminismo e para a área dos estudos de gênero, política e religião.

Rotas homoeróticas nas literaturas luso-afro-íbero- americanas
Coordenadores: EMERSON DA CRUZ INÁCIO (USP), JORGE VALENTIM (UFSCAR)
Tentar definir as formas com que as manifestações de Eros se apresentam constitui tarefa ingrata e praticamente impossível, dada as múltiplas possibilidades de suas representações. A diversidade dos caminhos adotados para a constatação dos impulsos, dos desejos e das reações tem gerado uma gama significativa de veios metodológicos para a pesquisa e a leitura de tal temática.
Sem querer fechar num caminho esquemático para a sua reflexão, a proposta do Grupo Temático é abrir um espaço de discussão e debate sobre as múltiplas rotas eróticas, presentes nas representações literárias, suas redes de diálogos e de convergências.
Se entendermos tais rotas eróticas como manifestações da ordem daquela “sexualidade plástica”, de que nos fala Anthony Guiddens, ou seja, de uma “sexualidade descentralizada, liberta das necessidades de reprodução”, então, poderemos caminhar tanto por uma via de liberdade entre os gêneros e as escolas literárias a que os textos propostos para leitura pertencem, quanto pelas vias de sua representação temática, entendendo-a na linha do hetero e/ou do homoerótico.
A partir de tal premissa, respeitando, porém, os pressupostos teóricos propostos pelos seus leitores, o Grupo Temático expande a possibilidade de um encontro também entre os pensamentos de Freud, Bataille, Guiddens, Alberoni e Foucault, dentre outros, e suas possíveis aplicações nas manifestações literárias, envolvendo as literaturas de língua portuguesa e as íbero-americanas.
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