CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUE CENTRAL > SINDSPREV PE: DIRIGENTES SINDICAIS FALAM DOS PROBLEMAS DE SAÚDE MENTAL QUE AFETAM SERVIDORAS E SERVIDORES
23/10/2023
Trabalhar demais, em excesso, sem tempo para ter qualidade de vida, dá trabalho. Isso fica subentendido quando escutamos a afirmação de Sandro Alex, dirigente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS) e presidente da CUT-RJ em uma matéria produzida pela central em relação à romantização do burnout e o estigma da depressão. “Precisamos ter mais cuidado com a culpabilização da vítima. Quando alguém não está bem e dizemos que ela precisa se alimentar melhor, fazer atividade física ou ter um hobby, estamos dizendo que ela deve resolver a questão sozinha, quando muitas vezes essas pessoas estão sobrecarregadas com a jornada de trabalho”, afirmou.
Burnout é o distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico, resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. A síndrome, junto com a depressão e a ansiedade, são alguns dos fatores que afetam a saúde mental de servidores e servidoras. O combate às metas abusivas, sucateamento das máquinas e sistemas, PEC-32, congelamento de salário, entre outros problemas presentes nesse cenário, tornam-se ferramentas importantes para a prevenção da saúde dos mesmos.
Diversos dirigentes sindicais têm reivindicado atenção para essa temática. Maria Faria, por exemplo, secretária de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS/CUT), afirma que para falar de saúde mental e emocional do trabalhador é preciso “pensar mais e melhor no processo do trabalho; em como aquele trabalhador se vê naquele ambiente; e o papel dos sindicatos não é somente assegurar o emprego e reposição salarial.”
Um resumo científico foi divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em março de 2022, afirmando que, durante a pandemia, a prevalência de depressão e ansiedade aumentou 25%. No Brasil, entre 2020 e 2021, o INSS registrou mais de 530 mil afastamentos por problemas de saúde mental.
Fonte: https://acesse.dev/1MHQA
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