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Saserj participa de reunião de debate sobre inclusão do assédio moral na CLT

04/12/2023

Medo de perda do emprego e a discriminação por parte das chefias – e até mesmo dos próprios colegas de profissão – também aparecerem como efeitos colaterais destas situações

Escrito por: Saserj

 

O Sindicato dos Assistentes Sociais do Estado do Rio de Janeiro – Saserj, representado pela presidente Aparecida Guerra, Verônica Ferreira (diretora) e Edmilson Soares Reis (diretor), esteve presente na Reunião de Debate promovida pela Comissão do Trabalho da Câmara Federal para tratar da inclusão do tema do assédio moral no ambiente de trabalho na Consolidação das Leis Trabalhistas. A reunião ocorreu no Tribunal Regional do Trabalho, no Centro do Rio, no último dia 27 de novembro.

 

Fruto de uma parceria entre o mandato do deputado federal Reimont Otoni (PT-RJ), o Saserj e demais entidades de classe, o objetivo da reunião foi a estruturação de um Projeto de Lei que aborde este tema tão sensível para a classe trabalhadora. Recentemente, o sindicato elaborou um questionário onde indagou aos trabalhadores da categoria dos Assistentes Sociais sobre eventuais assédios sofridos no ambiente laboral. Profissionais terceirizados, contratados diretos, trabalhadores de OSs e estatutários puderam relatar situações características de assédio moral muitas vezes graves, bem como a dificuldade de se encontrar canais adequados e seguros para denúncias. O medo de perda do emprego e a discriminação por parte das chefias – e até mesmo dos próprios colegas de profissão – também aparecerem como efeitos colaterais destas situações.

 

Durante sua fala, Aparecida Guerra aprofundou o debate. De acordo com a presidente do sindicato, “falamos de CLT mas esta questão do assédio no serviço público tem-se feito muito presente. Estamos no sindicato com colegas com problemas seríssimos de saúde e afastamento. E nós, assistentes sociais, trabalhamos com seres humanos, mas infelizmente não estamos livres destas metas absurdas que vem sendo estabelecidas [pelos superiores hierárquicos e gestões], como se a gente estivesse trabalhando numa fábrica, com produção. [...] Eu mesma já sofri etarismo, discriminação e ainda me perguntavam se eu não iria me aposentar”.

 

Para “não ficar doente” diante dos assédios sofridos, Aparecida disse que se aposentou ao completar o tempo de serviço e já ter a idade mínima exigida. A presidente também mencionou que o Saserj está com o formulário de pesquisa sobre assédio ainda disponível para respostas, dizendo que “nós representamos 92 municípios do estado e profissionais de 20 destes municípios já se manifestaram”, detalhando os resultados preliminares.

 

 

 

Fonte: https://l1nq.com/kUMqe

 

 

 

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