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Assembleia encerra campanha salarial com avanços e indicações de luta para 2024

24/11/2023

Nas várias intervenções durante a assembleia, o descontentamento com a confusão causada pelo governo Tarcísio de Freitas para o pagamento do Piso Nacional para a Enfermagem foi unanimidade

Escrito por: Sindsaúde SP

 

O SindSaúde-SP encerrou oficialmente a campanha salarial nesta sexta-feira (24) no auditório do Sindicato dos Químicos de São Paulo. Com o espaço completamente tomado por trabalhadoras(es) da saúde, o sindicato apresentou avanços deste ano, aprovou a contribuição assistencial e apontou as perspectivas para o próximo ano.


A campanha iniciou em fevereiro. Já em abril, quando houve a primeira reunião com a Secretaria de Saúde do Estado, conquistou 6% de aumento salarial. A mais recente conquista foi a elevação no Prêmio de Incentivo (PI) para os(as) trabalhadores(as) abrangidos pela lei 1.080/2008 (administrativos) e para os(as) trabalhadores(as) da lei 1.157/2011 (área técnica). Além disso, houve a inclusão da categoria entre os setores do funcionalismo que receberão a Bonificação por Resultados (BR) a partir de 2024. 

Isso tudo em meio a mobilizações que incluíram atos nas unidades de saúde, manifestações na Avenida Paulista e as diversas ‘caças ao governador e ao secretário’ para entrega da pauta de reivindicação. 


PI

 

O reajuste do prêmio será aplicado para todas(os) trabalhadoras(es), autarquias e integrantes da administração direta e aposentados. 


No caso do Iamspe, será discutida a equiparação da Gratificação pelo Desempenho e Apoio e à Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Gdamspe) ao PI com a Secretaria de Governo e Gestão Digital. 


A conquista é histórica, já que a última elevação significativa ocorreu há quase 10 anos, também fruto da luta do SindSaúde-SP. Naquela ocasião, após uma greve com ocupação da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), a entidade entrou em acordo com o então governador Geraldo Alckmin para apresentar uma proposta de equiparar os ganhos da saúde pública com a privada. 


O sindicato sempre lutou para que fosse contabilizado para efeito de 13º salário, 1/3 das férias e para os aposentados, pauta ainda em negociação em um grupo de trabalho formado na gestão de Tarcísio. 


Porém, a questão já avançou em alguns pontos como 50% de pagamento aos estatutários aposentados, que não recebiam nada, como resultado de um processo judicial movido pelo sindicato. 


Mas mesmo sem estar inserida num cenário ideal, naquela ocasião, a medida representou uma elevação imediata entre 20% a 119% de reajuste para o funcionalismo. 


Presidenta do SindSaúde-SP, Cleonice Ribeiro, apontou que as conquistas foram fruto de muito trabalho e da unidade da categoria, que caminhou sempre ao lado do sindicato.


“Foi um ano difícil, mas em que tivemos vários êxitos. Nada foi dado, tudo foi resultado da nossa luta debaixo de sol e de chuva e isso é o mínimo que merecemos”, apontou.

 
Cleonice lembrou ainda da realização do Concurso de Promoção para trabalhadoras(es) da área técnica, abrangido pela Lei 1.157/2011, que garantiu até o dobro do salário-base.

 
Bônus


Secretário de Administração e Finanças do SindSaúde-SP, Gervásio Foganholi, lembrou ainda da Bonificação por Resultados conquistada pelo sindicato e que passará a valer já para o próximo ano. Trabalhadoras(es) da saúde que não eram contempladas(os) na medida serão incluídos a partir do próximo ano, quando o pagamento será creditado conforme avaliação do desempenho realizado em 2023.

  
O dirigente citou ainda quais outras pautas devem estar presentes na luta do SindSaúde-SP em 2024. 


“A abertura do concurso público para reposição do funcionalismo e o fim da terceirização nos equipamentos públicos com entrega para as OSs (Organizações Sociais) serão duas das nossas prioridades”, afirmou.


Piso e mobilização 


Nas várias intervenções realizadas pela categoria durante a assembleia, o descontentamento com a confusão causada pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) para o pagamento do Piso Nacional para a Enfermagem foi unanimidade. 


Segundo divulgados em reuniões com o sindicato, a desatualização dos dados gerenciados pelo governo junto ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) chegou a 30%, o que emperrou o pagamento do valor.

 
Além disso, as trabalhadoras(es) da saúde reclamaram da falta de investimento da gestão, já que piso não é teto e o funcionalismo esperava maior reconhecimento a quem colocou em risco a própria vida durante a pandemia. 

Também por conta disso, o SindSaúde-SP definiu se unificar às mobilizações que ocorrerão no dia 28 de novembro em defesa das estatais, da educação e contra a privatização da Sabesp, do Metrô e da CPTM. 

 

 

Fonte: https://acesse.dev/umb0v

 

 

 

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