Sintsprev MA: em defesa da GEAP dos trabalhadores

Nós, beneficiários do Plano de Saúde GEAP, estamos cansados da forma como a mesma vem nos tratando. Não aguentamos mais os inúmeros e sucessivos aumentos no valor do nosso plano de saúde. Nossos salários estão congelados desde o ano de 2016, bem como o valor per capita patronal repassado pelo governo. Milhares de colegas que ajudaram na fundação da GEAP estão sendo desligados, ou seja, verdadeiramente expulsos do plano em virtude do valor cobrado, que é abusivo, exorbitante e completamente na direção contrária do reajuste ZERO imposto ao serviço público faz 7 anos.

Não bastasse isso, a rede de prestadores está em constante troca e piora cada dia que passa. Existem regiões do Brasil em que a GEAP sequer possui clínicas ou hospitais para atender seus beneficiários, num total descaso com a vida das pessoas assistidas. Quem hoje está conduzindo a GEAP é uma diretoria que não promove melhoria na prestação do serviço, mas é bastante eficiente no cancelamento dos planos por inadimplência, muitas vezes, sem a prévia comunicação às pessoas assistidas. Temos como exemplo colegas desligados (expulsos) da GEAP por estarem devendo a exorbitante quantia de R$ 50,00. Além de beneficiários com câncer que tiveram o tratamento interrompido por rescisão da GEAP com o prestador contratado e, novamente, sem avisar ou levar em consideração a situação de saúde da pessoa assistida.

A demora nas autorizações de procedimentos hoje é uma regra. As ações judiciais que a Fundação GEAP promove contestando o direito da pessoa assistida têm valores tão exorbitantes quanto o valor cobrado pelo plano de saúde. Entendemos que a GEAP, hoje, opta por expulsar as pessoas idosas, pois, nem os programas de prevenção, que sempre foram um diferencial desde o início da Fundação já não existem mais. Percebemos claramente que o que interessa é emitir boletos cobrando as pessoas assistidas, muitas vezes, senão todas, não respeitando a margem consignável que não suporta mais a mensalidade do plano, bem como a coparticipação.

Enquanto isso as notícias que nos chegam são acerca dos altos salários da Direção Executiva e as mordomias, como as altas diárias em serviço, sustentados por nós que, com sacrifício imenso, pagamos os valores exorbitantes que nos são impostos muitas ocasiões em detrimento da compra de alimentação e remédios. Apelamos aos senhores ministros para que providências urgentes sejam tomadas, pois nós, assistidos (as), que fundamos a Patronal nos anos 70, e ainda resistimos a todas as mudanças para pior já ocorridas, dependemos da sensibilidade de vocês, responsáveis que são pela indicação dos (das) conselheiros (as) das patrocinadoras no Conselho de Administração para que não sejamos mais tão penalizados (as) por aqueles que trabalham em benefício próprio e com salários bem diferentes dos nossos. Queremos uma GEAP para os beneficiários e não para estranhos que hoje estão instalados no plano de saúde como se fossem seus verdadeiros donos.

  
* NÃO AO REAJUSTE DOS PLANOS NO DIA 16/ 12 /21;

* NÃO AOS ALTOS SALÁRIOS DA DIREÇÃO DA FUNDAÇÃO GEAP;

* POR UM PLANO DE SAÚDE COM REDE DE QUALIDADE E QUE RESPEITE QUEM O CONSTRUIU.

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Fonte: https://bit.ly/3KVJugi