CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUE CENTRAL > SINDSAÚDE RS COBRA DOS GESTORES DO HOSPITAL SANTA ANA MAIS SEGURANÇA PARA OS TRABALHADORES
27/09/2021
O Sindisaúde-RS esteve em 23 de setembro, pela manhã, com sua diretoria, no Hospital Santa Ana. Há meses, o sindicato vem recebendo denúncias constantes de assaltos frequentes no entorno da instituição. Além disso, em maio, uma trabalhadora quase foi vítima de feminicídio ao deixar o trabalho. “Seguimos confiando na boa-fé da gestão, mas entendemos que o ato de hoje se fez necessário para preservar as vidas de nossas colegas do Santa Ana, alertando a população para o que está acontecendo e para a omissão do hospital, que não resolve o problema”, declarou o presidente do Sindisaúde-RS, Julio Jesien.
A diretoria distribuiu material em frente ao hospital e levou uma faixa cobrando o hospital. Aguardamos, agora, ação da gestão.
Sindicato toma providências políticas acionando deputada
Devido à essa omissão de meses da gestão, o Sindisaúde-RS decidiu tomar providências políticas para garantir a segurança de suas representadas. A diretoria do sindicato acionou a deputada estadual e parceira de lutas Luciana Genro (PSOL - RS). Também nesta quinta, o presidente Julio Jesien e demais diretoras entregaram a ela denúncias de trabalhadoras, que vêm sendo feitas desde 2020, sobre os assaltos frequentes.
Luciana se comprometeu a pautar a questão na Casa Legislativa, de forma que o Sindisaúde-RS tenha espaço na Comissão de Segurança para relatar os ocorridos no entorno do hospital. Além disso, o Sindisaúde-RS encaminhou um ofício diretamente à Secretaria de Segurança Pública do RS pedindo providências na região do hospital.
Entenda a situação
A gestão do hospital não fez nada, na prática, para garantir a segurança de suas (seus) funcionárias (os). Apenas promessas vêm sendo feitas. Ainda em julho, o diretor Maximiliano Marques havia garantido ao sindicato e em reportagem da RBS TV que uma empresa seria contratada para garantir a segurança. O sindicato confiou na promessa, mas, no início de setembro, nada havia sido feito.
Assim, o presidente Julio Jesien cobrou a gestão, que alegou ter desfeito contrato já alinhavado com uma empresa por razões de “compliance”, garantindo, porém, que uma segunda empresa já estava em vias de ser efetivada.
Nada aconteceu até 23 de setembro.
Stéfano Mariotto de Moura - Coordenador de Comunicação
Fonte: https://bit.ly/3zGLUsl
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