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16/04/2021
O uso de medicamentos para tratamento precoce contra a Covid-19 tem levado pacientes para a fila do transplante de fígado. Entre os remédios estão a ivermectina, a hidroxicloroquina e a azitromicina, utilizados para outros tipos de enfermidades, mas cuja ineficácia contra a Covid-19 foi cientificamente comprovada. Esses medicamentos são amplamente defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro.
De acordo com reportagem publicada no jornal “O Estado de S.Paulo”, ao menos cinco pacientes de Covid-19 aguardam na fila para transplante de fígado após terem feito o uso daqueles medicamentos.
Há também uma investigação em curso de que os remédios teriam matado outras três pessoas por hepatite.
Manifesto
A Associação Médica Brasileira (AMB) divulgou em 23 de março um boletim extraordinário sobre a situação da Covid-19 no Brasil, no qual rechaçou o uso do chamado “kit covid”, reafirmando a ineficácia desses medicamentos.
“Reafirmamos que, infelizmente, medicações como hidroxicloroquina/cloroquina, ivermectina, nitazoxanida, azitromicina e colchicina, entre outras drogas, não possuem eficácia científica comprovada de benefício no tratamento ou prevenção da Covid-19, quer seja na prevenção, na fase inicial ou nas fases avançadas dessa doença, sendo que, portanto, a utilização desses fármacos deve ser banida.”
No documento, a AMB, que reúne 27 associações médicas estaduais e 396 regionais, defendeu o isolamento social como a medida mais eficaz contra o espalhamento do coronavírus.
Com informações do jornal O Estado de S.Paulo e da Rede Brasil Atual.
Fonte: https://bit.ly/3uWOCrD
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