CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUE CENTRAL > FUABC: ASSEMBLEIA APROVA FORMAS DE LUTA PARA RECEBER RETROATIVO E REAJUSTE 2020
09/11/2020
Reunidos em assembleia na noite da sexta-feira (23/10), na sede do Sindicato, os trabalhadores(as) da Fundação do ABC aprovaram a forma de calcular o débito da FUABC referente ao retroativo dos dissídios dos anos de 2016, 2017, 2018 e 2019. Também aprovaram as medidas que serão tomadas para lutar pelo reajuste de 2020, que até agora não foi pago.
Retroativo –Presente na assembleia, o advogado do Sindicato, Dr. Túlio Tayano, explicou como está cada um dos quatro processos de dissídios desde 2016. Depois, apresentou uma forma de calcular o valor do retroativo de maneira que agilize e facilite a liquidação do débito. “São quase 10 mil trabalhadores envolvidos, de maneira que é muito complicado e moroso se fôssemos calcular um por um, isso poderia levar meses, por isso chegamos a uma fórmula de cálculo que pode ser aplicada para todos sem que haja perda ou prejuízo para ninguém”, explicou.
2020 – Sobre o reajuste de 2020, que ainda não foi pago, apesar do acordo assinado com o sindicato patronal, o Sindicato propôs formas de luta para conseguir esse reajuste e que foram aprovadas na assembleia, quais sejam: cartazes e faixas com as fotos dos quatro prefeitos (Santo André, São Bernardo, São Caetano e Mauá) caloteiros; ações de denúncia junto ao Ministério Público do Trabalho e Ministério Público Eleitoral por prevaricação e improbidade administrativa; panfleto à população denunciando as condições dos trabalhadores(as) da saúde em plena pandemia; ofícios às Câmaras Municipais de todo o Grande ABC pedindo para que o Orçamento de 2021 já contenha o valor do reajuste aos trabalhadores da FUABC.
“Com a aprovação dos parâmetros para cálculo da liquidação dos processos dos dissídios passados estamos dando um passo importantíssimo para resolver de forma mais rápida essa questão que se arrasta há tanto tempo”, disse o presidente do Sindicato, Almir Rogério “Mizito”.
Sobre o reajuste de 2020, o dirigente afirmou que é necessário que toda a sociedade saiba que os atuais prefeitos do ABC não ligam nem um pouco para os heróis da saúde: “Distribuir bombons diante da gravidade da situação é uma ofensa; o reconhecimento que os trabalhadores precisam é ter salários e condições de trabalho dignos”, concluiu Mizito.
Fonte: https://bit.ly/2Io0uQC
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