CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUE CENTRAL > EM PERNAMBUCO, GEAP REAJUSTA MENSALIDADES DOS PLANOS DE SAÚDE PARA 30,74%
05/10/2020
Os servidores públicos federais pernambucanos foram surpreendidos com o reajuste desproporcional nas mensalidades do plano de saúde. De acordo com o Blog do Servidor, do Correio Braziliense, ontem (28), a GEAP – Autogestão em Saúde reajustou as mensalidades em média para 30,74% no plano GEAP para você – Pernambuco. Para o mesmo plano em outros estados, a contribuição média ficou acordada em 5,50%, e, para plano GEAP Referência Vida, a correção média ficou em 14,41%. O maior valor de reajuste médio será feito para os usuários plano GEAP Saúde Vida (45,58%), sem coparticipação.
Mesmo com uma forte resistência dos conselheiros eleitos, a proposta orçamentária foi aprovada. Na luta contra o reajuste abusivo, todos os representantes dos trabalhadores votaram contra a medida, mas a correção foi aprovado com voto de qualidade do governo. De acordo com a resolução da Agência Nacional de Saúde, nenhum plano poderá aumentar a contribuição por 120 dias, ou seja, de setembro a dezembro de 2020. Dessa forma, os valores das contribuições da GEAP serão aplicados a partir de janeiro de 2021, para “pensionistas, titulares, dependentes e grupos familiares, a critério da Diretoria Executiva”. A contrapartida do patrocinador será deduzida entre R$ 101,56 e R$ 205,63.
Para quem tem filho jovem ou adolescente, de 18 a 23 anos, além da cota mensal obrigatória, precisará desembolsar entre R$ 206,96 a R$ 348,41 a mais, dependendo do tipo de plano. Se tiver mais um dependente entre 0 a 18 anos, o servidor terá de arcar com mais R$ 179,71 a R$ 302,47.
A jornalista do Blog do Servidor coloca que os novos valores foram divulgados aos beneficiários por meio de uma comunicação assinada pelo presidente do Conselho da Administração (Conad), Thiago Meirelles Fernandes Pereira, porém, ao site da GEAP (14h do dia 29), foi verificado que a Resolução/GEAP/Conad Nº 469, que estabelece os reajustes dos planos citados, traz um documento em branco. Mais uma vez o funcionário público é atacado neste governo e não há explicações objetivas sobre o porquê de uma correção desproporcional para os beneficiários pernambucanos diante dos demais estados que têm o mesmo plano.
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