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Sindisaúde RS: diretoria do sindicato apresenta à gestão motivos que impedem mudança no quinquênio

21/07/2020

Se o Grupo insistir nesse desrespeito a trabalhadores que estão lutando contra todo tipo de problema possível, o sindicato será obrigado a judicializar a questão

Escrito por: Sindisaúde RS

 

Diretoria do Sindisaúde-RS, representada pela sua vice-presidenta, Claudete Miranda, e pelo seu diretor, Arlindo Ritter, levou a conhecimento dos representantes do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) os motivos pelos quais o ato tomado pela gestão de mexer no tempo de contagem para fins de contabilização do quinquênio não encontrará respaldo jurídico. "Estamos na linha de frente contra uma pandemia e a direção do grupo simplesmente olha para nós e pensa que sempre dá para tirar mais um pouquinho", declarou o diretor do Sindisaúde-RS e presidente da Aserghc, Arlindo Ritter.

 

O ato da gestão foi "informado" em comunicado emitido em 29 de junho (confira abaixo). Em resumo, o período de 28 de maio de 2020 até 31 de dezembro de 2021, de acordo com o GHC, não será mais contabilizado como tempo para fins de cálculo do quinquênio. Porém, o sindicato colocou para os gestores alguns pontos que contrariam o argumento legal usado pela direção do GHC (artigo 8o, inciso IX da Lei Complementar 173/2020) para a mudança no direito histórico. "O GHC não faz parte da Administração Federal Direta, por exemplo, mas sim da Indireta. Esse ato de gestão também afronta a Constituição Federal. Esses foram alguns dos pontos que apresentamos", informou Claudete Miranda.

 

"Em função da pandemia, estamos extremamente fragilizados, expostos a todo tipo de situação. Muitos de nós estamos inclusive longe das famílias e filhos por questões de segurança, pois a contaminação pode não só nos atingir: podemos ainda ser responsáveis por contaminar nossos familiares. Por isso, acreditamos que esse ato de gestão está na contramão da valorização e respeito ao nosso dedicado trabalho", complementou Claudete.

 

Próximos passos

 

O sindicato agora aguarda os diretores do GHC se posicionarem oficialmente sobre o ato de gestão tomado. Se o Grupo insistir nesse desrespeito a trabalhadores (as) que estão lutando contra todo tipo de problema possível, o sindicato será obrigado a judicializar a questão.

 

 


Stéfano Mariotto de Moura

 

 

 

 


 

 

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