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Com carreata, profissionais da saúde de Anápolis cobram do prefeito cumprimento de direitos trabalhistas

21/07/2020

Presidente do Sindsaúde GO lamentou a ação da Polícia Militar durante o ato

Escrito por: Sindsaúde GO

 

Profissionais da rede pública de Saúde do município de Anápolis saíram em carreata na manhã desta quarta-feira (1) pelo centro da cidade para cobrar do prefeito, Roberto Naves, o pagamento de direitos trabalhistas da categoria. Entre as reivindicações estavam as condições de trabalho e assistência, o pagamento da reposição salarial (data-base) e cumprimento do plano de carreira.

 

Respeitando o distanciamento social e adotando medidas de proteção como o uso de máscara e álcool em gel, os trabalhadores se concentraram em frente ao Hotel Intercity foram até a Prefeitura Municipal percorrendo a Av. Brasil Sul. Além de bandeiras e cartazes, os profissionais usaram um carro de som para denunciar à população o descumprimento desses direitos e cobrar do prefeito mais atitude em relação às reivindicações da categoria.

 

Reivindicações

 

O presidente do Sindsaúde-GO, Ricardo Manzi, explica que, desde janeiro, os trabalhadores aguardam o pagamento de 4,53% referente à reposição salarial (data-base). O presidente ressalta ainda que em plena pandemia na qual a importância dos profissionais de saúde tem ficado ainda mais evidente, o prefeito deixa de pagar a progressão horizontal (3%) e a gratificação de titulação previstas no plano de carreira da categoria desde dezembro.

 

A secretária de Raça e Etnia do Sindsaúde-GO, Sílvia Regina, alertou que faltam condições de trabalho. Ela alerta que agentes de Saúde têm recebido protetor solar vencido e que as máscaras fornecidas aos profissionais são inadequadas. O Sindicato recebeu também recebeu denúncias de que os trabalhadores teriam sido orientados a usar a mesma máscara N95 por até 90 dias.

 

Ao final do protesto e após um incidente com a Polícia Militar, uma comissão tentou se reunir com o prefeito, mas foi informada por telefone que Roberto Naves não se encontrava no prédio e que, por conta do registro de casos positivos para o novo coronavírus no local, o acesso ao gabinete estava bloqueado. Mas, curiosamente, enquanto os trabalhadores deixavam a prefeitura, uma equipe de TV que chegava ao local informou que Roberto Naves concederia uma entrevista ao vivo em instantes.

 

A secretária Geral e ex-presidente do Sindsaúde, Flaviana Alves, criticou a falta de diálogo do prefeito. “É lamentável a forma com que essa gestão vem tratando os direitos dos trabalhadores. Por diversas vezes, o Sindsaúde insistiu no diálogo com a prefeitura com o intuito de assegurar direitos que estão previstos em lei e o que estávamos vendo é um desrespeito com os servidores municipais.

 

“Intimidação”

 

O presidente do Sindsaúde lamentou a ação da Polícia Militar durante o ato. Os trabalhadores percorriam pacificamente a Av. Brasil em direção a prefeitura quando foram cercados por cerca de 10 viaturas da Polícia Militar. Ao bloquear a carreata, os policiais alegaram estar realizando uma abordagem de trânsito. Inicialmente, os militares alegaram que a mobilização era ilegal e um soldado chegou a proibir o cinegrafista de filmá-lo. “Se você me filmar vou grampear, vou levar para a delegacia e você vai perder ele [celular]”, ameaçou o policial.

 

Um trabalhador que participava da mobilização relatou também que um dos policiais exigiu que cartazes fossem retirados e que a bandeira fosse jogada fora. Após cerca de 10 minutos impedidos de seguir, os trabalhadores foram liberados.

 

Ricardo Manzi disse que “a entidade fica entristecida pelo incidente que envolveu, logo duas categorias tão importante para a sociedade” e que o Sindsaúde-GO manifestará o constrangimento formalmente à Polícia Militar do Estado de Goiás.

 

 

 

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