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SindSaúde-SP cobra que trabalhadores e trabalhadoras da saúde tenham mais que reconhecimento

05/05/2020

Aplauso é bom, mas com boas condições de trabalho seria melhor ainda

Escrito por: SindSaúde-SP

 

As dificuldades enfrentadas pelas trabalhadoras e pelos trabalhadores da saúde nos dois últimos meses se intensificaram com a chegada da Pandemia de Covid-19 ao Brasil. A falta de concursos para a contratação de profissionais para o sistema público de saúde, o crescente fechamento de leitos e a falta de investimentos nos equipamentos ficaram nítidos aos olhos de toda a sociedade.

 

Não é de hoje que o SindSaúde-SP vem denunciando esses problemas, e sempre lutamos contra. Tivemos muitas conquistas, mas agora com o Covid-19, as medidas inconsequentes de diversos governos estão custando as vidas de milhões de cidadãos brasileiros, entre eles, nossas trabalhadoras e trabalhadores, que sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), sem o devido treinamento de como usá-los e sem profissionais mais jovens para atender a linha de frente, estão sendo levados por esse vírus letal.

 

58% dos trabalhadores da saúde que estão na ativa têm mais de 50 anos, eles estão adoecidos e são obrigados a continuar a trabalhando, mesmo estando dentro do grupo de risco, porque o governo não agiu quando deveria. Por isso, nesse 1º de maio, Dia da Trabalhadora e do Trabalhador, o SindSaúde-SP homenageia quem, infelizmente, perdeu a vida nessa pandemia.

 

Além disso, vamos cobrar, mais uma vez, para aqueles estão na ativa, equipamentos de proteção individual, abertura de novos concursos, grau máximo do adicional de insalubridade e salário digno.

 

Nós agradecemos a todas as demonstrações de reconhecimento aos profissionais de serviço essencial, mas esses aplausos serão louváveis, quando houver melhores condições de trabalho para todos os trabalhadores e trabalhadoras da saúde.

Essa é uma homenagem aos nossos heróis que nos deixaram:

 

- Carlos Rogério de Carvalho, técnico de enfermagem que trabalhava no Hospital do Mandaqui

- Edilson, trabalhava na manutenção do Hospital Geral de Guaianazes

- Edson Yukinari Takeda, médico de 55 anos, trabalhou no Centro Especializado em Reabilitação Doutor Arnaldo Pezzuti Cavalcanti

- Elisangela Ferreira, técnica de farmácia, que trabalhava na (AME) Maria Zélia

- Elismar Almeida Amadar, ortopedista de 57 anos, que trabalhava no Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos

- Ione, enfermeira, que trabalhava no Hospital Geral de Taipas

- Maria, enfermeira, que tralhava no Hospital do Mandaqui

- Patrícia Almeida, administrativa de 44 anos, trabalhava no Hospital Geral de Guaianazes

- Paulo Gonçalves, médico de 56 anos, trabalhava no Hospital Geral de São Mateus

- Roseli Lúcia de Oliveira, enfermeira de 64 anos, trabalhava no Hospital Heliópolis

 

Presentes!

 

http://sindsaudesp.org.br/novo/noticia.php?id=6278

 

 

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