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Sintfesp GO acompanha protesto de usuários contra transferência do CRDT pela prefeitura de Goiânia

06/11/2018

Com a transferência, segundo eles, também vários serviços deixarão de ser executados pelo Centro de Referência em Diagnóstico e Terapêutica

Escrito por: Sintfesp GO/TO

 

Usuários do Sistema Único de Saúde continuam protestando contra o anunciado fechamento do Centro de Referência em Diagnóstico e Terapêutica – CRDT pela Prefeitura de Goiânia. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde a unidade será transferida até o dia 30 de novembro para um novo endereço. Há cerca de um ano a prefeitura fala dessa transferência, mas tanto usuários quanto servidores públicos avaliam que o novo local não comporta todos os serviços, não dispõe de estacionamento suficiente e é de difícil acesso para quem se locomove de transporte coletivo. Com a transferência, segundo eles, também vários serviços deixarão de ser executados pelo CRDT.

 

Na tarde de 31 de outubro, um grupo de ativistas representantes de Organizações Não Governamentais e de usuários do CTDT pediu espaço para participar de reunião ordinária do Conselho Municipal de Saúde de Goiânia - CMS, visando denunciar a situação e pedir apoio do conselho. Como encaminhamento foi criada uma comissão compostas por cinco membros do CMS e cinco da sociedade civil organizada.

 

“Na semana que vem iremos até a Assembleia Legislativa de Goiás solicitar a realização de uma audiência pública sobre esse absurdo que estão querendo fazer e também vamos buscar maiores informações e a documentação sobre como se deu a venda do terreno onde funciona o CRDT; pelo que sabemos foi vendida para uma construtora”, informa o pastor Edson Santana, da ONG AIDS Igreja Iris. “Vamos também acionar o Conselho Nacional de Justiça para que intervenha junto ao Ministério Público de Goiás e peça a reabertura de investigação sobre a transferência da unidade”, ressalta Edson Santana. Segundo ele, representantes da sociedade civil haviam pedido ação do MP-GO que, no entanto, arquivou o pedido sem esclarecer os motivos.

 

Ainda como parte da estratégia de mobilização e luta pela não transferência, no dia 30 de novembro as ONGs e servidores vão fazer uma manifestação na sede do CRTD, contra o que consideram “decisão arbitrária” da Prefeitura de Goiânia. “O ideal para nós seria os serviços todos continuarem lá. Caso isto não seja possível, reivindicamos que no mínimo se estabeleça um prazo de um ano para, de forma planejada, ocorrer a transferência para um local adequado, de fácil acesso, e com todos os serviços podendo ser ofertados, com qualidade, para a população”, defende Edson Santana. O ato de ontem foi mobilizado pela Associação Grupo AIDS Apoio, Vida Esperança – AAVE.

 

As diretoras do Sintfesp-Go/To, Terezinha Aguiar e Jesulina Regis dos Santos, participaram da reunião de externaram o apoio do sindicato à essa luta. De acordo com usuários e funcionários, o CRDT continua funcionando precariamente, sendo que parte do serviço já foi tirada de lá.

 

 

 
Cláudio Marques – MTE 1534


 

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