CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUE CENTRAL > SEESP REÚNE-SE COM ENFERMEIROS DA FUNDAÇÃO ABC DE MAUÁ
23/07/2018
Na terça feira (03) o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (SEESP) realizou em Mauá uma reunião com os enfermeiros que laboram na Fundação ABC, para discutirem a situação das condições de trabalho dos mesmos.
Publicamente tem sido divulgado o imbróglio no que se refere a manutenção da Fundação ABC frente a prestação de serviços da saúde em Mauá, pois recentemente a fundação anunciou que romperia o vínculo contratual com o município e logo em seguida anunciou que continuaria por mais trinta dias.
Os enfermeiros presentes relataram o clima de insegurança que os trabalhadores estão passando, bem como as irregularidades trabalhistas que estão ocorrendo, tais como atraso no deposito de FGTS, atraso no pagamento de férias, estabelecimento de férias com data diferente do planejado, dentre outras situações, chegando até o ponto de serem proibidos por chefias de falarem sobre a situação de insegurança.
Os diretores do SEESP presentes, Elaine Leoni, Josefa Bezerra e Juvenal Tadeu, e a advogada da Entidade, Camila Kitamura, orientaram os presentes sobre as medidas já adotadas pelo Sindicato, que incluem desde o pedido de negociação da situação junto a prefeitura e a Fundação, como a denúncia da situação e solicitação de acompanhamento pelo Ministério Público do Trabalho e a solicitação de manifestação do Conselho Estadual de Saúde, pois a situação envolve verba pública.
Anexo a esta situação, existe ainda o medo disseminado aos trabalhadores através de comentários falaciosos e “lançados” pelas chefias, que apontam para a uma possível necessidade de os trabalhadores pedirem demissão da Fundação ABC, para serem migrados para uma outra empresa que venha a assumir o contrato.
“A orientação principal do Sindicato”, afirma a presidente do SEESP, Solange Caetano, “é que nenhum Enfermeiro solicite demissão alguma, e se se sentir pressionado, acione o Sindicato imediatamente.”
A Diretora Elaine Leoni lembra que “já existe um passivo trabalhista deste contrato sendo questionado na justiça e que todas as medidas judiciais serão tomadas.”
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