CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUE CENTRAL > SINDSAÚDE PF: FECHAMENTO DO HOSPITAL SÃO PAULO MOBILIZA SINDICALISTAS
23/07/2018
Com os seus 58 leitos todos lotados, a emergência repleta de pacientes, o Hospital São Paulo parecia estar em completa normalidade na data de 02 de julho, não fosse o desespero de seus 120 funcionários que vêm recebendo os seus avisos prévios desde a última sexta-feira, dia 29/06. Este foi o quadro encontrado pelo presidente da Federação dos Trabalhadores em Saúde do RS (FEESSERS), Milton Kempfer, e a presidente do SINDISAÚDE de Passo Fundo e Região, Terezinha Perissinotto, que estiveram no local, reunidos com os trabalhadores, quando os orientaram sobre como proceder em relação às suas demissões. Eles também enfatizaram que os estarão apoiando e procurando uma solução para o impasse, buscando meios jurídicos para resguardar que eles recebam todos os seus direitos e remunerações, assim como os 20% restantes do salário de maio e o salário integral de julho.
Preocupados com o anúncio por parte da direção da Fundação Araucária de encerramento das atividades do hospital no próximo dia 31 de julho, eles também buscaram audiência na Prefeitura, onde foram recebidos pelo secretário da Administração Ricardo Waltrick Nunes e pelo assessor do prefeito Paulo Cesar Mantovani.
Waltrick garantiu que o prefeito Gustavo José Bonotto vai se afastar de todas as suas outras demandas na prefeitura para se dedicar integralmente à busca de uma solução para o fechamento do Hospital São Paulo. Segundo ele também informou, antes do um grave problema social que a medida possa acarretar ao Município e às 45 mil pessoas que ficariam sem atendimento na região formada por Lagoa, Caseiros, Capão Bonito do Sul e Ibiraiaras, serão 120 pais e mães de família que ficarão desempregados.
Sobre o mesmo assunto, buscaram apoio na Câmara de Vereadores, onde ambos foram recebidos pelo vereador Ariovaldo Carlos da Silva (PDT), que observou que há uma justa preocupação das lideranças para que a comunidade não fique desassistida pela falta dos serviços hospitalares. Ele, que também é dirigente sindical, se colocou à disposição para buscar instâncias de defesa dos trabalhadores.
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