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GHC: em plenária, sindicatos reafirmam “não” à retirada de direitos

10/04/2018

Estratégia patronal era de que as entidades representativas confirmassem itens que constam da nova lei trabalhista

Escrito por: Sindisaúde RS

 

 

Na tarde de quarta-feira, 04/04, o Sindisaúde-RS e demais entidades do setor deixaram muito claro à gestão do Grupo Hospitalar Conceição que não aceitarão a manobra realizada pela direção para forçar uma retirada sistemática de direitos dos trabalhadores da casa.

 

Reafirmando que a proposta que está em pauta é a que foi definida pela categoria em assembleia, o presidente Arlindo Ritter e demais sindicalistas explicaram que a gestão do GHC vem tentando forçar os sindicatos a assinar um acordo totalmente negativo para a categoria. 

 

A estratégia patronal era de que as entidades representativas confirmassem itens que constam da nova lei trabalhista, mas sobre os quais ainda não existe concordância dentro do Judiciário, por serem em grande parte inconstitucionais. Ou seja, são itens que a classe trabalhadora tranquilamente poderá questionar futuramente.

 

Categoria se fez presente

 

Se os sindicatos viessem a ratificar a proposta enviada pela gestão, o estabelecimento de um acordo coletivo respaldado pelas entidades de classe faria com que, futuramente, a gestão pudesse ganhar praticamente todas as ações judiciais contra empregados. 

 

“Nós estamos de olho nessa situação. Há vários sindicatos no país que estão caindo nessa armadilha, mas nós todos aqui presentes estamos resguardando os direitos da categoria, e continuaremos reafirmando para eles que a nossa proposta é a proposta que veio aqui da base, aprovada em 16 de janeiro”, afirmou o presidente Arlindo Ritter.

 

Gestão mente ao afirmar que não remaneja devido aos sindicatos

 

Também na plenária, os sindicalistas presentes deixaram claro: a direção do Grupo Hospitalar Conceição pode sim remanejar trabalhadores para as vagas do turno da noite, independente da negociação em andamento com os sindicatos.

 

A questão é importante porque a gestão tem tentando jogar a culpa da falta de pessoal na noite nos sindicatos. “Eles afirmam que não estão remanejando porque nós não assinamos o pacote de maldades deles, com a retirada sistemática de direitos trabalhistas. Uma coisa não tem nada a ver com a outra! Não há absolutamente nada que os impeça de remanejar”, afirmou o presidente da Aserghc, Valmor Guedes.

 

O Sindisaúde-RS solicita à categoria que repasse essa informação entre colegas, evitando assim que o patronato coloque a classe trabalhadora contra si mesma.

 

 

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