CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUE CENTRAL > SINDSAÚDE GO DIVULGA NOTA DE SOLIDARIEDADE AOS CIDADÃOS DE ITAPURANGA
08/03/2018
Sindicato dos Trabalhador@s do Sistema Único de Saúde no Estado de Goiás (Sindsaúde/GO) manifesta sua solidariedade e apoio irrestrito aos movimentos sociais, líderes religiosos, sindicatos, instituições e a todos os cidadãos itapuranguenses.
É extremamente condenável e preocupante a tentativa de intimidação e a perseguição sofrida pelos cidadãos itapuranguenses por terem se posicionado contra a aprovação absurda do Projeto de Lei, no dia 7 de fevereiro, que concede ainda mais benefícios ao prefeito, vice-prefeito e vereadores do município.
Após manifestarem sua legítima indignação na Câmara Municipal, fato que irritou o presidente do Legislativo Municipal, pais e mães de família foram denunciados e agora estão sendo constrangidos ao serem intimados para prestar depoimento.
Neste conjunto de barbaridades, nos chama a atenção o caso do Padre Celso Carpenedo. O pároco que sempre esteve ao lado do povo é um grande defensor da justiça social e agora está sendo injustamente acusado de ter incitado os manifestantes. Manifestantes esses, que lutam corajosamente contra os retrocessos na Administração Municipal.
Outro caso que também causa indignação é o cerceamento da liberdade de expressão da servidora municipal e sindicalista, representante legítima do Sindsaúde em Itapuranga, Maria Aparecida. A trabalhadora também foi intimada a depor apenas por ter se manifestado.
O Sindicato reitera o seu apoio e sua solidariedade a toda comunidade de Itapuranga e cobra o fim imediato das intimidações. Além disso, o Sindsaúde lembra aos legisladores e demais autoridades que a participação da sociedade nas decisões públicas e que influenciam a vida da população não se trata apenas de direito, mas é um dever.
Sendo assim, considerando a gravidade da situação, o Sindsaúde repudia veementemente esse atentado à liberdade de expressão e endossa a referida manifestação popular por respeitar o exercício desse direito democrático e por acreditar que existem outras prioridades no munícipio as quais estão carentes de investimentos.
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