CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUE CENTRAL > SINDPREV AL PARTICIPA DAS MOBILIZAÇÕES DE 10 DE NOVEMBRO
13/11/2017
Na manhã da sexta-feira. 10/11, o SINDPREV-AL esteve nas ruas para mobilizar a categoria e combater a retirada de direitos promovida pelo governo ilegítimo do Sr. Michel Temer. A estratégia foi de alertar a população sobre os malefícios das tais reformas e os prejuízos para as próximas gerações de brasileiros.
Na APS do INSS do Tabuleiro foi realizado um ato público na agência, com a paralisação dos trabalhos por uma hora. Outras APS devem seguir a mesma estratégia neste dia Nacional de protesto pela garantia dos direitos dos trabalhadores brasileiros.
As centrais sindicais de Alagoas realizam grande passeata pelo Centro de Maceió nesta manhã de sexta-feira. A concentração dos manifestantes é na Praça Sinimbu.
Não à nova Lei Trabalhista!
A nova lei trabalhista (Lei nº 13.467/17), que entra em vigor no dia 11/11/2017, precariza as relações de trabalho e dá autonomia aos patrões para negociarem o que quiserem com seus empregados, como: aumento da jornada de trabalho, redução de salários, diminuição do intervalo de almoço, férias, 13º salário etc. Tudo isso poderá ser negociado diretamente, sem a intervenção do Sindicato.
Esta lei barateia a mão de obra, legaliza o “bico” e tira do trabalhador o direito à proteção, enquanto os patrões aumentam seus lucros à custa desta exploração.
Não à Reforma da Previdência!
O governo quer retomar o debate no Congresso sobre a reforma da Previdência. Esta medida é um crime contra a sociedade brasileira e prejudica, principalmente, os mais pobres.
O argumento de que existe déficit na Previdência é falso. A Previdência está inserida no sistema público de Seguridade Social, que além da Previdência, engloba também Assistência Social e Saúde.
O governo não apresenta os cálculos exclusivos de Previdência, não apresentou nenhuma auditoria específica e muito menos divulga a lista de empresas devedoras do INSS – que são muitas e devem milhões.
Governo quer legalizar o trabalho escravo!
É inadmissível, inconstitucional e desumano alterar o conceito de trabalho escravo na legislação brasileira, pois o país, que hoje é referência mundial na luta contra esse crime, enfraquece sua ação de fiscalização e punição contra os maus empregadores.
Com essa atitude, o governo, que já havia virado as costas para a população brasileira com a aprovação das alterações na legislação trabalhista, agora reitera que desenvolvimento sustentável e justiça social são apenas palavras e que estas não fazem parte dos seus planos, muito menos do seu vocabulário.
Exigimos a revogação da Portaria nº 1.129, do Ministério do Trabalho que, na prática, dificulta o combate ao trabalho escravo no país.
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