CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUE CENTRAL > SINDPREV/BA PRESENTE NOS 27 ANOS DO INSS
28/06/2017
Foi realizado um encontro na manhã de terça-feira, 27, no auditório da GEX SSA, no Comércio, com os servidores e o Gerente Executivo, Alberto Sacramento, em alusão aos 27 anos que o INSS completa. Representando o Sindprev/BA estava o diretor da Secretaria de Organização do sindicato, Edivaldo Santa Rita, também servidor do INSS. Estava presente também o servidor e representante da CNTSS/CUT, Raimundo Cintra.
O representante de cada APS recebeu uma placa de homenagem a essa celebração. De acordo com Santa Rita, esse órgão tão importante para a sociedade tem muito a comemorar, apesar da instituição não ser valorizada como deveria. “É um prazer imenso de a gente está aqui hoje para homenagear uma instituição da grandeza que é o INSS. Vale ressaltar a importância que a população hoje tem que dá a essa instituição. O Sindprev/BA na sua luta primou em divulgar, em fazer com que a população visse essa instituição como a sua casa, como o seu patrimônio. Mas nós, como trabalhadores, como representantes dos trabalhadores, temos que valorizar mais essa instituição”, disse Santa Rita.
O diretor ainda falou da questão das negociações que foram feitas com o Governo na greve de 2015, do não cumprimento de alguns pontos, das expectativas e do receio das Reformas. “Estamos com um grande problema para resolver e decidir. Tivemos uma greve em 2015 que só 03 pontos dessa greve foram atendidos – os pontos econômicos, mas os pontos administrativos que eram mais prioritários, que iriam dar maior visibilidade tanto para nos trabalhadores como para a sociedade, como é o plano de ação e o plano de carreira – para melhorar a questão da inclusão de todos os trabalhadores ao horário de trabalho reduzido. Temos 1.200 APS no Brasil, só 557 tem o turno estendido”, falou indignado Santa Rita. De acordo com ele, é necessário preservar a integridade dos trabalhadores, diminuir o estresse e privar pela qualidade de vida.
A maior preocupação é conseguir manter a proposta de fixação da gratificação. “Nossa esperança é que será pago com retroativo e que agora em agosto esses trabalhadores sejam contemplados para buscarmos a peça judicial para conseguir para todos os trabalhadores, pois não tem coisa mais indigna que o corte, a redução de rendimentos. Cada um tem seus planejamentos e não tem como ter seu rendimento reduzido na aposentadoria. A nossa luta não para, nossa luta vai continuar. Estamos de parabéns porque estamos com disposição e vontade que o INSS cresça, mas mesmo sabendo que o que o Governo projeta e planeja para essa instituição é o seu fim. O Governo diz: não vou pela previdência, mas vou pelo trabalho. E a reforma trabalhista acaba a previdência. Dia 30 de junho, próxima sexta-feira, vamos dizer para esse Governo que não queremos esse projeto, que não é salutar para o povo brasileiro, todos juntos na Greve Geral”, concluiu ele.
Para Raimundo Cintra, as entidades sindicais, CNTSS- CUT e Sindprev/BA, repudia a nota técnica criada pelo GT – Grupo de Trabalho, de dirigentes do INSS e setores, excluindo a representação dos trabalhadores. “As entidades sindicais trabalham no sentido de redução da carga horária, aonde tivemos um avanço nas APS. Aí a direção geral do INSS toma resoluções no sentido de retornar a questão das 7 horas para todos os servidores. Qual o efeito negativo? Entre os servidores que trabalham 8h e os da APS vai criar um grande conflito, aonde nos discordamos porque a nossa luta é na garantia das 6h, além de outras coisas como a avaliação da questão técnica, revisão do REAT, e outras questões mais”, afirmou Cintra.
Texto: Priscila Teixeira - Fotos: Luis Teixeira
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