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Dirigentes do SINTSS/MS participam de manifestações contra perda de direitos na capital e interior

10/04/2017

Protestos também aconteceram em Campo Grande e Dourados, um esquenta para Greve Geral de 28 de abril

Escrito por: SINTSS/MS

 

 

Mato Grosso do Sul amanheceu na sexta-feira (31) com diversas paralisações e atos contra as reformas da previdência, trabalhista e terceirizações, no Dia Nacional de Mobilização contra o desmonte da aposentadoria e da CLT. Durante o período da manhã, foram fechadas diversas rodovias federais do estado. O trancaço foi realizado nos municípios de Sonora na BR 163 no trevo 10km da divisa com o MT; Mundo Novo na BR-163 no Papagaio aproximadamente a 2 KM da divisa com o PR; Três Lagoas, na BR-262 na rotatória que dá acesso à ponte da divisa com SP; Corumbá na BR-262 no antigo pedágio que dá acesso à Bolívia; Aparecida do Taboado na BR-158 no trevo que antecede a ponte rodoferroviária que dá acesso à Santa Fé estado de SP; Bataguassu na BR-267 no Porto XV; Sidrolândia na BR-060 divisa entre Campo Grande e Sidrolândia. 

 

Conforme Genilson Duarte, Presidente da CUT-MS, “Mato Grosso do Sul está dando um exemplo de mobilização desde 6h da manhã há movimentações nas rodovias, há movimentação em todas as categorias na capital... protestamos junto om os bancários, em frente a esta instituição que deve milhões para a previdência social, na luta para que este projeto não passe na Câmara dos deputados. É preciso a unidade dos trabalhadores, para que a gente enterre de vez este projeto, que visa acabar com a aposentadoria de todos os trabalhadores e trabalhadoras” disse.    

 

Roberto Botarelli, presidente da FETEMS, que participou do trancaço em Mundo Novo, comentou nas redes sociais sobre o movimento. “Os professores de Mato Grosso do Sul, juntamente com os professores do Paraná, fizeram um trancaço no estado. Foram 8 pontos parados, que perduraram até às 10h da manhã. O movimento, na nossa avaliação, foi um sucesso, pacífico, ordeiro e a cada dez minutos liberávamos uma via da pista e panfletamos os veículos. Nós alcançamos o objetivo de demonstrar para o brasil que não aceitamos esta reforma da previdência, que o povo brasileiro está dizendo não e nós vamos denunciar cada deputado federal que votar a favor da reforma da previdência” afirmou o sindicalista.   

 

O presidente do SINTSS/MS, Ricardo Bueno, participou do protesto em Campo Grande, junto com o Sindicato dos Bancários da capital. Em sua intervenção no ato Bueno afirmou que “as terceirizações vão precarizar cada vez mais e que há um grande problema. Sem desmerecer a função de ninguém, mas em um banco, se você errar pode ser um desfalque, deu um dinheiro. Na minha profissão, se eu errar eu mato, infelizmente as terceirizações estão fazendo isso dentro da saúde, onde você não tem profissionais qualificados, pois a cada ano renova os contratos. Quando o cara tá ficando bom ganhando mais experiência ele tem que sair”, alertou o sindicalista.

 

Bueno também afirmou que isso vai implicar na saúde da população. Ele também afirmou que “o estado não está preocupado com isso, o estado vem à um longo tempo fazendo terceirizações”.

 

Alexandre Júnior Costa, secretário de Finanças do SINTSS/MS, afirmou em vídeo enviado do protesto em Três Lagoas na BR 262 que “várias categorias de trabalhadores estão paralisando este importante entroncamento de acesso ao estado contra as reformas desse governo golpista, desse congresso de bandidos, que querem a todo custo tirar os direitos dos trabalhadores. Aqui temos várias categorias. O incrível é ver que os motoristas de ônibus e caminhão apoiam este movimento. Foi tranquila a manifestação rumo à greve geral do dia 28 de abril”, concluiu. 

 

O trancaço fechou rodovias federais que dão acesso ao estado do Mato Grosso do Sul e contou com o apoio de dirigentes sindicais do Mato Grosso e Paraná. As diversas mobilizações que ocorrem em todo o país estão sendo consideradas como um esquenta para a Greve Geral convocada para o dia 28 de abril. 

 

Campo Grande 

 

Por volta das 6h da manhã, centenas de manifestantes paralisaram o canteiro da obra da MGR no centro da cidade, em frente ao Shopping Campo Grande, a atividade foi realizada pelo SintracomCG (Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil) e contou com o apoio da CUT-MS, movimentos sociais e diversos sindicatos CUTistas. 

 

Já às 9h da manhã, os sindicalistas realizaram uma manifestação na Rua Cândido Mariano, esquina com a rua 13 de Maio, em frente à agência do Banco Bradesco, um dos maiores devedores da previdência pública. Deste local, manifestantes seguiram em caminhada até o Banco Itaú da Rua Barão do Rio Branco, no centro da cidade, onde continuaram com o protesto, a atividade foi organizada pelo Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região filiado à CUT.   

 

Foi realizada no período da tarde, uma manifestação puxada pela ADUFMS no corredor central e as 17h será realizado um sarau de encerramento do ato. 

 

Dourados 

 

A mobilização de trabalhadores/as de Dourados (MS) contra as reformas da Previdência, Trabalhista, do Ensino Médio e a Terceirização foi realizada pela manhã no Jardim Água Boa e contou com a presença de professores filiados ao SIMTED, além de estudantes, servidores públicos do IFMS, Sindicato dos Bancários de Dourados, MST, entre outros movimentos sociais. 

 

Participaram dos protestos: FETEMS, CUT-MS e seus sindicatos filiados, Comitê Contra a Reforma da Previdência de Mato Grosso do Sul, Frente Brasil Popular Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP), Sintep (Sindicado dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso), MST, APP – PR (Sindicato dos Trabalhadores de educação Pública do Paraná), ACP, FETRICOM-MS, FTIAA-MS, FETAM-MS, ADUFMS, Força Sindical, CTB, MPL, SINTSS/MS, Sinsap-MS, Sinpol-MS, entre outras organizações.

 

 

 

Sérgio Souza Júnior AsCom SintssMS, com informações de Karina Vilas Boas FETEMS e SIMTED Dourados

 

 

 

 

 

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