CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUE CENTRAL > DIRIGENTES DO SINTSS/MS REALIZAM DEBATE CONTRA REFORMA DA PREVIDÊNCIA
10/04/2017
Na quinta-feira (30/03) dirigentes do SintssMS estiveram visitando a base do sindicato na Casa da Saúde e no Lacen em Campo Grande. As visitas foram para debater os riscos que a categoria e seus familiares correm caso seja aprovada a PEC 287 da Reforma Previdência, que na prática seria o fim das aposentadorias, além da luta contra as Reformas Trabalhistas e as Terceirizações.
Na oportunidade, os sindicalistas panfletaram um material informativo do sindicato sobre o tema e puderam tirar dúvidas dos servidores, além de organizar a luta contra estes projetos.
Ricardo Bueno, presidente do SINTSS/MS, afirmou que "em menos de dois anos este governo ilegítimo do Temer está querendo acabar com todos os nossos direitos", em referência à PEC do teto de gastos públicos que afetaram diretamente a saúde e educação; além da PEC 287, da Reforma da Previdência, a Reforma Trabalhista e o PL 4302 das terceirizações sem limites.
Neste sentido, Alexandre Júnior Costa, secretário de Finanças do SINTSSMS, frisou sobre a nova proposta de reforma da previdência, a PEC 287, "vocês se lembram quando nós recebíamos menos de um salário na carteira em governos anteriores? Esse salário pequeno agora vai entrar no cálculo da média dos últimos 35 anos caso esta medida seja aprovada, ou seja, vai precarizar ainda mais nossa aposentadoria".
Os sindicalistas apresentaram vídeos com intuito de defender que a Previdência do país não tem rombo como teima em afirmar o governo ilegítimo de Michel Temer, ao contrário, a previdência é superavitária, conforme estudo apresentado pela Anfip (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil) que demonstra que desde o ano de 2005 foram mais de R$ 600 bilhões de reais em superávit da previdência acumulados.
Os dirigentes do sindicato solicitaram aos trabalhadores da base que participem das manifestações e promovam ações de cobrança aos parlamentares de Mato Grosso do Sul nas redes sociais, contra estas propostas que retiram direitos dos trabalhadores.
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