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SINTSS/MS questiona proposta de aumento da contribuição previdenciária estadual

06/02/2017

Fórum dos Servidores Públicos vem aguardando uma agenda com o governador

Escrito por: SINTSS/MS

 

A direção do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social (SINTSS/MS) mantém a preocupação com às últimas declarações do governo do estado, que vem ameaçando aplicar um pacote fiscal que onere os servidores públicos.  O aumento da contribuição previdenciária dos trabalhadores, que poderia saltar de 11% para 14%, é algo que vem preocupando o funcionalismo público estadual.

 

Para o Presidente do SINTSS/MS, Ricardo Bueno, “começamos o ano recebendo uma enxurrada de ligações da base, criticando essa proposta de mudança na previdência, que busca obrigar o servidor a gastar mais dinheiro, sendo que as dívidas do estado não foram os servidores que fizeram. Se a proposta for essa, nós vamos lutar”.

 

A direção do SINTSS/MS vê com muita preocupação o fato que, em 5 de dezembro de 2016, o governador Reinaldo Azambuja afirmou ao portal CampoGrandeNews sobre o aumento na contribuição do servidor à previdência: "Não temos definido se vai acompanhar o índice de 11% para 14%. E se estes 14% serão suficientes para dar segurança para o pagamento no futuro. Temos que olhar o todo. Temos um déficit crescente que no futuro não será mais suportável".

 

Ainda sobre a discussão feita no governo sobre a “reforma administrativa”, o Secretário Estadual de governo, Eduardo Riedel, reiterou, em 31 de janeiro, também ao CampoGrandeNews, que "não irão mexer em áreas essenciais e que foi difícil porque o Estado tem uma série de situações que não pode ser alterada, como pessoal, saúde, educação, segurança pública".

 

O governador Reinaldo Azambuja sinalizou em entrevistas para a imprensa que, antes de enviar o projeto de ajuste fiscal para a Assembleia Legislativa, pretende conversar com os sindicatos e associações que representam os servidores públicos, mas até agora o Fórum dos Servidores Públicos vem aguardando uma data para o diálogo.

 

Neste sentido, outra crítica manifestada por Ricardo Bueno é de que “o governo começou o ano lançando a nova caravana da saúde sem ao menos sabermos quanto custou a primeira. Ele faz isso falando em crise financeira, então, quanto custará a próxima? Se as contas estão tão difíceis, devemos ter a colaboração e o diálogo entre todos, pois sabendo dessas coisas na imprensa, então a gente vê isso com preocupação. Como ficarão as negociações salariais? O compromisso com o sindicato? Acreditamos que não podemos deixar para maio as tratativas devido a tal crise que eles falam, para não estrangular o tempo, temos que dialogar”, afirmou.

 

 

Sérgio Souza Júnior

 

 

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