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14/04/2016
Aconteceu na sexta-feira, 08/04, a assembleia geral dos servidores da base do SINDIPREV/SE convocada para discutir, como pontos principais, o PLP 257/2016 (Pacote de Maldades), paralisação para o dia 14 dos SPF. O debate, que aconteceu no auditório do Sindicato dos Bancários, reuniu filiados (as) que acompanharam a explanação do economista do DIEESE, Luis Moura, sobre o PLP 257/2016 e o seu impacto direto na vida dos servidores brasileiros e, por consequência, na vida econômica da população brasileira, devido à queda de receita pela crise que poderia ser criada com demissões de terceirizados, comissionados e servidores efetivos municipais e estaduais. Sob a óptica de Moura, o PLP prejudica diretamente os servidores estaduais e municipais, não vendo, ele, prejuízo aos servidores federais.
Após explanação de Luís Moura, os filiados se manifestaram preocupados com a generalização do PLP que pode recair nos federais prejudicando a efetivação do “acordo de greve 2015”, com o argumento técnico de ser exemplo aos estados e municípios brasileiros de enxugamento na folha de pagamento dos seus servidores para atingir metas fiscais trimestrais ou semestrais.
Para o SINDIPREV/SE, através da fala do Coordenador Geral, Isac Silveira, e Secretário Geral, Joaquim Antônio, o PLP 257/2016 busca um ajuste político e econômico do governo federal em estender o financiamento da dívida pública dos estados e municípios em 20 anos, tendo em contrapartida o corte previsto no PL. O SINDIPREV/SE apresentou a preocupação com o PLP, após a declaração do Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, em, até, suspender o reajuste acordado com os STF de 5%, previsto para agosto de 2016. Ora, se o ministro dá uma declaração destas e logo após propões o PLP 257, claro que existe a previsão política e legal para suspender qualquer cumprimento de acordo com os servidores federais.
Falta de quórum não delibera por paralisação
Após o debate do PLP 257, os presentes na assembleia viram a necessidade de participar dos fóruns federais para manter a base dos federais unificada para enfrentar o “novo governo” seja o atual ou não. A participação na PARALISAÇÃO DOS STF no dia 14 não foi votada porque a assembleia não viu condições de aprovar a participação pela falta de quórum o que poderia gerar desconforto em tentar convencer os colegas em seu local de trabalho.
Mesmo não tendo condição de deliberar a paralisação, os presentes na assembleia deliberaram por: vestir camisa preta no dia 14 por luto e participar de ato na Praça Fausto Cardoso, centro de Aracaju, no dia 14, a partir das 15h.
Lutar e preciso!
Joaquim Antônio F de Souza
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