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Sindsaúde GO divulga pesquisa sobre saúde no Estado

10/12/2015

Goiás arrecada cada vez mais impostos e ocupa apenas o 14º (11,84%) lugar no ranking em aplicação média de recursos na saúde nos últimos 14 anos

Escrito por: Sindsaúde GO

O Sindsaúde GO promoveu na terça-feira (8) uma coletiva de imprensa para divulgar um estudo que detalha a aplicação dos recursos estaduais na saúde. O levantamento foi realizado pelo Dieese a pedido do Sindicato e revelou dados preocupantes. A coletiva ocorreu no auditório Costa Lima da Assembleia Legislativa de Goiás.

 

A presidenta do Sindsaúde GO, Flaviana Alves, detalhou aos jornalistas que a saúde em Goiás não tem sido prioridade nos últimos 14 anos (2000 – 2014). “O estudo revelou que os recursos aplicados não atenderam, sequer, o mínimo exigido pela lei (12%) em 2002, 2003 e 2013. Nos outros anos, o Estado decidiu aplicar apenas o mínimo com discretas variações”, alertou Flaviana.

 

Outro dado, no mínimo curioso, demonstra um contraste preocupante. Em 2011 gastou-se com a saúde cerca de R$ 600 milhões. Já em 2014 esses gastos giraram em torno de R$ 1,7 bilhão. O que intriga, segunda a presidenta, é que os números de pessoas atendidas nos hospitais sob responsabilidade do Estado e geridos por OSs continuam praticamente os mesmos nos últimos cinco anos.

 

“Temos ainda outra situação muito grave que atinge diretamente o trabalhador. Apesar do aumento das receitas do Estado ter apresentado aumentos significativos ultrapassando a casa dos R$ 13 bilhões, Goiás está gastando cada vez menos com o servidor da Saúde. Se nos primeiros oito meses de 2012 o gasto com servidores da Saúde representou apenas 7,09% do total da folha, no mesmo período de 2015, esse valor despencou para 5,59%”, lamentou Flaviana. 

 

Segundo ela, o fato de Goiás estar arrecadando cada vez mais impostos e ocupar apenas o 14º (11,84%) lugar no ranking em aplicação média de recursos na saúde nos últimos 14 anos, demonstra o de comprometimento do Estado com a saúde pública. Goiás fica atrás de estados que arrecadam bem menos como Amazonas (21,24), Acre (15,15%) e Tocantins (14,86%).

 

Flaviana destacou ainda que garantir o repassasse aos municípios também é fundamental. “É necessário investir na atenção é básica, sob responsabilidade das prefeituras.  Se quisermos diminuir as demandas lá na ponta - ou seja, nos hospitais - precisamos focar na prevenção”.

 

Confira aqui o estudo completo.

 

 

 

 

 

 

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