CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUE CENTRAL > SINDSAÚDE GO: APARECIDA COMEÇA A NEGOCIAR COM SERVIDORES DA SAÚDE
02/10/2015
Apesar de ter se tornado lei há mais de um ano, o Plano de Carreiras, Cargos e Vencimentos dos servidores da Saúde de Aparecida de Goiânia vem sendo desrespeitado. Na manhã da quarta-feira (30), os trabalhadores se reuniram em assembleia no auditório do Sesi para discutir a situação e avaliar a proposta da gestão para solucionar o impasse. Uma nova assembleia ficou marcada para o dia 27 de outubro.
Assim como diversas ações realizadas nos últimos meses em Aparecida de Goiânia em prol do PCCV, na última segunda-feira (28) o Sindsaúde, o Sieg e outros sindicatos se reuniram com a equipe de Maguito Vilela para cobrar o pagamento das gratificações, do adicional de insalubridade e outros direitos previstos no Plano de Carreira.
A Prefeitura que até agora vinha sendo inflexível alegando falta de recursos financeiros, começou a ceder à pressão. O município admitiu a possibilidade de começar a pagar as gratificações por título e aperfeiçoamento. Segundo a gestão, o decreto que regulamenta esse benefício será publicado em breve.
“Consideramos um avanço essa abertura da gestão para negociar, mas as nossas necessidades vão muito além disso. Muitos servidores continuam sem o adicional de insalubridade, sem as demais gratificações e sem condições de trabalho”, pontuou a presidenta do Sindsaúde, Flaviana Alves.
Na reunião do dia 28, a gestão havia prometido apresentar um impacto financeiro com o objetivo de avaliar a possibilidade de atender essas reivindicações, mas isso não ocorreu. Alegando pane no sistema da prefeitura e se comprometendo a apresentar todos os dados, a gestão remarcou a reunião para o dia 21 de outubro. A expectativa é que o prefeito ceda mais uma vez e assegure os demais direitos previstos no PCCV.
Durante a assembleia, os servidores decidiram, por meio de votação, aguardar essa nova rodada de negociação. No dia 27 de outubro eles voltarão a se reunir em assembleia com indicativo de greve para avaliar se houve novos avanços. Caso consideram a negociação insatisfatória, as atividades nas unidades de saúde poderão ser paralisadas já a partir desta data.
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