CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUE CENTRAL > ASSEMBLEIA DO SINSSP COM SERVIDORES DECIDE PELA MANUTENÇÃO DA GREVE EM SÃO PAULO
31/07/2015
A greve continua no maior estado do país! A decisão foi tomada por unanimidade durante a Assembleia Geral de Greve do SINSSP, com a presença de servidores paulistas do INSS, que aconteceu na quinta-feira, 30 de julho, das 11h às 13h15, na sede do sindicato.
A assembleia teve início com fala do vice-presidente, Deivid Christian, que deu os últimos informes sobre as reuniões de negociação que têm acontecido em Brasília (DF). Também foram avaliadas as reivindicações apresentadas ao governo e os presentes puderam tecer considerações sobre o que estaria mais flexível para ser negociado, como a IN 74.
“Estamos na expectativa. O governo vai apresentar uma proposta hoje, em cima da questão da GDAS, fazendo uma média dos últimos cinco anos dos pontos, que teria efeito a partir de 2017, segundo nos informou o Pedro Totti, após o fim da reunião de ontem, em Brasília. Sobre a jornada de trabalho, queremos a jornada de 30 horas para todas as áreas do INSS, inclusive a área-meio”, explicou Deivid.
Em seguida, o vice-presidente abriu espaço para os servidores que quisessem falar. Dentre os temas, a jornada de trabalho, o REAT e a incorporação do GDAS foram amplamente debatidos. Os presentes concordaram que a discussão da REAT rebaixa a pauta das 30 horas para todos. O ideal seria aplicar o decreto 1.590, que não estabelece meta alguma para jornada de trabalho.
Para o servidor da APS de Osasco, Washington Cardoso, que está há 12 anos no INSS, assembleias são importantes pelo caráter democrático. “As pessoas precisam ter voz e saber que as coisas estão acontecendo. E também precisam ser ouvidas, porque realmente quem sabe como as coisas têm de ser feitas são aquelas que estão na ponta, no caso, nas agências”, afirmou.
A gerência de Osasco marcou forte presença na assembleia, o que para Washington se justifica pela consciência de mobilização. “Todo mundo lá está realmente engajado. Para nós, estar em greve não significa só parar. Não é greve de pijama, é greve de atuação. Por isso, estamos participando de todos os atos e reuniões de todos os sindicatos. O importante é a base participar do movimento em si”, concluiu.
Ao final, foram postas em votação cinco pautas:
- a continuação da greve
- o fortalecimento de mobilizações
- a priorização da reivindicação da jornada de 30 horas e da incorporação da GDAS
- a realização de assembleias com a área meio
- a assinatura de qualquer acordo só depois de ser referendado pela base
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