CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUE CENTRAL > SERVIDORES DO INSS REFORÇAM GREVE NA PARAÍBA COM ATO PÚBLICO
20/07/2015
Os servidores do INSS deram uma demonstração de força e muita união durante ato público realizado em frente à Gerência Executiva do INSS em João Pessoa. A mobilização contou mais de 200 servidores de diversas agências previdências da Capital e do interior. Eles estão em greve desde o último dia 13, seguindo orientação nacional.
Segundo o comando de greve, a estimativa é de que 80% das 39 agências na Paraíba estejam realizando apenas perícias e serviços emergências. Com isso, ficam sem serem concedidos auxílio reclusão, aposentadorias, pensão, salário maternidade e os amparos aos deficientes e idosos. O INSS conta com aproximadamente mil servidores.
A concentração para o ato público começou por volta das 6h30 e teve o ponto alto às 10h, quando os servidores fecharam a Rua Barão do Abiaí e fizeram uma rápida caminhada nas proximidades do prédio do INSS. Para o comando de greve, o movimento está consolidado na Paraíba. “Temos circulado nas agências previdenciárias para convencer quem ainda não parou as atividades a aderir ao movimento”, disse um dos integrantes.
Durante o ato público, lideranças sindicais e servidores se revezaram nos discursos cobrando do governo federal um canal de negociação e o atendimento às reivindicações da categoria. A mobilização também foi marcada por poesias, muita música e palavra de ordem.
A greve é nacional e integra a campanha salarial dos servidores públicos federais. Eles reivindicam melhores condições de trabalho e valorização do servidor; índice linear de 27,3% para o próximo ano; incorporação das gratificações; reestruturação das carreiras; concursos públicos, entre outros pontos. O governo, no entanto, está propondo um reajuste de 21,3%, dividido em quatro anos: 5,5% em 2016; 5% em 2017; 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019.
O comando se reúne todos os dias na sede do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Previdência e Trabalho do Estado da Paraíba (SindsprevPB), no Centro, para fazer um balanço diário da paralisação e tirar novos encaminhamentos.
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