CNTSS > LISTAR NOTÍCIAS > DESTAQUE CENTRAL > SINSSP DIVULGA CARTA ABERTA À POPULAÇÃO DE SÃO PAULO SOBRE GREVE GERAL NO INSS
16/07/2015
Nós, servidores públicos do INSS e Previdência Social do estado de São Paulo, estamos em greve desde o dia 10 de julho, por tempo indeterminado, resultado de uma série de insatisfações em relação à política severa imposta aos servidores públicos federais pelo governo.
Sem ter conseguido negociar as reivindicações urgentes, como a melhoria na qualidade do ambiente de trabalho, estamos com as Agências da Previdência Social paralisadas, pois se chegou ao cúmulo de, em algumas agências do maior estado do país, não haver água nem material básico de escritório para o bom funcionamento do expediente.
As 264 agências do INSS espalhadas pelo estado reivindicam condições dignas de trabalho, com infraestrutura decente, em respeito aos trabalhadores ali alocados e à população. Além disso, estamos com uma defasagem salarial de mais de 27%.
Também não é de hoje que estamos pedindo a abertura de edital para concurso público. A quantidade de servidores ativos não consegue atender a demanda de trabalho, o que torna o trabalho desumano. Com as condições de trabalho atuais e a pressão para atendimento com prazo de tempo, todos são prejudicados – servidores e segurados.
Sendo assim, o SINSSP lamenta o transtorno, mas reitera a importância dessa paralisação, para pressionar o governo a olhar mais por trabalhadores e segurados do INSS.
Vale ressaltar que beneficiários com atendimento agendado para o período de greve serão reagendados, porém valendo a data do primeiro agendamento.
Dentre a nossa extensa pauta de reivindicação, destacamos as principais:
1 - Realização de concurso público com números necessários para médicos peritos, técnicos e analistas no INSS;
2 - Melhores condições de trabalho, com reformas nos prédios, acesso a produtos básicos de higiene (sabão, papel higiênico etc.) e de expediente, dedetização de ratos, baratas, formigas e escorpiões;
3 - Reposição das perdas inflacionárias que, de 2010 a 2015, já somam mais de 27,3%;
4 - Revisão de metas e indicadores de gestão;
5 - Paridade salarial entre ativos, aposentados e pensionistas.
Essa luta é de todos nós!
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